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Projeto do Câmpus Araranguá incentiva prática do xadrez na região Sul do estado

ENSINO Data de Publicação: 24 set 2018 07:00 Data de Atualização: 21 set 2018 14:42

Retomar o Clube de Xadrez de Araranguá, ampliar o interesse da comunidade e inserir o Xadrez nas escolas como uma prática pedagógica. Estes são alguns dos objetivos de um projeto desenvolvido pelo Câmpus Araranguá. Além de oficinas abertas à comunidade no Câmpus, o projeto tem levado o Xadrez a uma escola pública de Maracajá, obtendo resultados significativos no interesse dos alunos pela Matemática.

O projeto de extensão “Clube de Xadrez do IFSC Araranguá” é coordenado pelo professor Fernando Henrique Zarth e tem participação dos professores Lucas Telichevesky e Fabio Santana, e dos bolsistas Guilherme Emerim Nunes e César Destro dos Santos, além do professor de xadrez Guilherme Nunes Maria.

“É possível destacar que houve um significativo aumento do interesse pelo xadrez em Araranguá desde que iniciamos o projeto, e estes que frequentam o clube têm evoluído rapidamente no aprendizado desta atividade. Em Maracajá foi relatado um imediato aumento do interesse pela Matemática, o que resultou em uma melhora no aprendizado desta disciplina”, afirma Zarth.

Em Araranguá, o projeto oferece aulas de xadrez no IFSC duas vezes por semana: nas quartas, das 15h às 19h, e nas quintas, das 18h às 21h. “Alguns já são experientes no xadrez, mas a maioria está aprendendo os fundamentos. Inicialmente tínhamos um público bem pequeno, de seis a oito pessoas por encontro. Mas hoje já contamos com 20 pessoas em média”, conta o professor. O projeto tem encerramento formal no final de setembro, mas o Clube de Xadrez deve continuar funcionando, como um resultado concreto da atividade desenvolvida pelo Câmpus.

Já em Maracajá, o projeto vem sendo realizado na escola Manoel Gomes Baltazar, com estudantes do quinto ao oitavo ano do Ensino Fundamental. Sob a liderança do bolsista César Destro dos Santos em parceria com os professores da escola, o xadrez é utilizado como ferramenta pedagógica para ensino de Matemática, incluindo também alunos com dificuldades de aprendizagem.

“Importante destacar que o Xadrez escolar não é uma simples prática recreativa. Trata-se de uma atividade reconhecida por desenvolver a concentração, raciocínio, memória capacidade de planejamento, entre outras habilidades”, explica o professor.

Além das atividades realizadas no Câmpus e em Maracajá, o projeto ainda pretende realizar uma oficina de confecção de relógios de xadrez durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) e um tabuleiro de xadrez de baixo busco. Além disso, será desenvolvido um material didático a ser distribuído nas escolas da região.

Um dos aspectos do projeto é o envolvimento dos bolsistas, que são estudantes de Licenciatura em Física. “O projeto é muito valioso também para os bolsistas, pois estes estão justamente se formando professores. Estão tendo uma oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre metodologia de ensino e exercitar a prática docente”, conclui Zarth.

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