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Projeto do Câmpus Araranguá promove ações de integração em comunidade indígena

EXTENSÃO Data de Publicação: 26 out 2018 10:28 Data de Atualização: 26 out 2018 10:40

Câmpus Araranguá, em parceria com o Laboratório de Experimentação Remota (RExLab) da UFSC de Araranguá, desenvolve três projetos de extensão realizados na comunidade indígena de Nhu Porã, localizada no município gaúcho de Torres. Em outubro, mês das crianças, o projeto realizou atividades especiais voltadas à criançada da aldeia e da cidade.

No dia 11 de outubro, véspera do dia das crianças, os estudantes da Escola Estadual Indígena Nhu Porã tiveram um dia especial, com brincadeiras e presentes, doados através de uma campanha realizada por servidores do Câmpus Araranguá. A mobilização contou com a participação de pais, alunos e servidores do IFSC e de instituições parceiras como a 3ª Companhia do 63º Batalhão de Infantaria de Tubarão, Faculdade Unopar, Colégio Murialdo, Restaurante Cantinho do Pescador, Rose Decoração, Miguel Ayres, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.

“Ações como esta são capazes de gerar uma onda de solidariedade entre todas as pessoas participantes e foi uma surpresa o tamanho do apoio de voluntários que dedicaram seu tempo para que esse dia acontecesse”, afirma Jaqueline Steffens da Rocha, servidora do IFSC e coordenadora dos projetos.

Depois da ação do dia das crianças, no dia 17 de outubro foi a vez dos estudantes da Escola de Educação Básica Municipal Nivaldo José Rosa, de Maracajá (SC), visitarem a comunidade indígena. Estudantes de terceiros e quartos anos do Ensino Fundamental estiveram na comunidade, como parte do projeto "Medicina do mato: a ciência e a tecnologia aliadas na preservação do conhecimento tradicional guarani". A visita contou com a participação de 74 pessoas, entre pais, alunos e professores.

A professora Rosilaine Magagnin, da Escola Nivaldo Rocha, desenvolveu um Ambiente Virtual de Aprendizagem, abordando a temática das plantas e suas funções, e aplicou com seus alunos. Assim, eles realizaram uma troca de saberes com os estudantes da escola indígena, para analisar as diferenças de aprendizado, interpretação e troca de conhecimentos sobre as plantas, suas partes e suas aplicações no dia a dia, especialmente na parte da medicina tradicional e cultura indígena Mbya Guarani.

“Como os alunos das duas instituições de ensino estão passando pelo mesmo processo de introdução de uso de tecnologias na educação, esse projeto está proporcionando uma experiência única para todos os envolvidos. As crianças estão entusiasmadas e é possível ver que a cada dia a sede de conhecimento e a expectativa em relação às atividades só aumentam”, diz Jaqueline.

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