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Grupo DançaIFSC conquista duas medalhas em festival

EXTENSÃO Data de Publicação: 23 nov 2018 12:00 Data de Atualização: 28 ago 2019 15:25

O grupo DançaIFSC, do Câmpus São Miguel do Oeste, conquistou o 3º lugar na fase regional do Festival Dança Catarina de 2018, realizado em Itá, nos dias 09 e 10 de novembro. Além da premiação em equipe, o aluno Vitor Antonio Bruckmann recebeu o troféu de bailarino destaque da categoria Juvenil, pela atuação no palco.

Um mês antes de chegar à fase regional, o grupo participou da etapa microrregional e levou o 2º lugar da categoria juvenil. “Ubuntu: sou quem sou porque somos todos nós juntos” foi o título que fundamentou a proposta coreográfica desenvolvida pela equipe, formada pelos alunos do 1º e 2º anos do Ensino Médio Técnico Integrado de Alimentos: Aline Fantinel Simonetti, Ana Carolina Pelissari, Eduarda Volpato Sotilli, Erica Veronica Brum, Melissa Schimitz, Nathali Pancotte Buffan, Samanta V. Pelle Gonçalves, Taisa De Cesaro e Vitor A. Bruckmann.

O grupo do IFSC foi formado a partir de um projeto de extensão, que tem como objetivo principal proporcionar atividades relacionadas a linguagem da dança para a comunidade escolar e externa. É a professora Margarete Gasperin quem coordena as atividades e auxiliou as alunas do câmpus a escolher a música "A carne", de Elza Soares, para realizar uma coreografia que abordasse uma temática consistente: movimentos da dança afro, assim como reflexões sobre cultura, representatividade e racismo.

Margarete ainda conta que essas pesquisas, colocadas no contexto da dança, buscaram comunicar além dos movimentos corporais da dança de origem africana, enfatizar o debate sobre o racismo enraizado nas sociedades, construindo diálogos sobre representatividade, lugar de fala e de lutas sociais que exigem nosso posicionamento.

Para fortalecer a proposta, o grupo também desenvolveu um trabalho de pesquisa visual para chegar a um o figurino com um tingimento de borra de café e tinta de tecido marrom. "Essas cores nos remetem à terra, lembrando da essência do ser e da passagem do tempo", detalha Margarete. Os cabelos foram enrolados, a maquiagem e pintura corporal também fortaleceram para a construção de uma identidade cultural. E cada bailarino ainda carregou consigo uma "Abayomi", que entre seus significados representa o "encontro precioso" e reporta ao encontro com as raízes culturais.

"O grupo sai deste processo com muito orgulho do resultado e também realizado com o processo de construção da proposta, pelo envolvimento dos educandos, pelo comprometimento do grupo, compreensão dos pais e responsáveis e da coordenação de extensão, e principalmente pela interação com a comunidade externa. Pois, além da apresentação no Dança Catarina, o grupo esteve presente em diversas apresentações internas e externas", destaca a professora.

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