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Evento celebra os 30 anos do curso técnico em Saneamento

CÂMPUS FLORIANÓPOLIS Data de Publicação: 14 set 2014 21:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 14:44

 

Um evento em dois turnos – pela manhã e à noite no dia 11 de setembro – celebrou os 30 anos do curso técnico em Saneamento do Câmpus Florianópolis do Instituto Federal de Santa Catarina. Foi com orgulho visível que o coordenador atual do curso, professor Dalton da Silva, fez a abertura da comemoração, que também contou com a presença dos demais professores do curso, diretores do câmpus e da reitora do IFSC, Maria Clara Kaschny Schneider.

 

O primeiro palestrante do dia – e que repetiu sua apresentação à noite, foi o professor Odemir Vieira (foto), hoje aposentado mas que esteve no curso desde os seus primeiros dias. Emocionado e animado, Odemir levou a plateia às gargalhadas ao relembrar histórias, mostrar fotos e recordar a luta dos alunos, professores e servidores para transformar o curso numa referência nacional no setor.

 

“No começo, professores de outras áreas, como eu, foram chamados para dar aula no curso. A gente foi aprendendo como dava sobre Saneamento em si, e sim, foi bem complicado no começo. Mas, por pressão dos alunos e de professores como eu, o corpo docente foi se qualificando. Tivemos incentivo direto dos diretores da época, o Frederico (Frederico Guilherme Büendgens) e do professor Alfeu (Alfeu Hermenegildo), que abriram as portas para o nosso aperfeiçoamento”, contou Odemir.

 

Segundo ele, com o passar do tempo, de um curso pequeno, o Saneamento da então Escola Técnica Federal de Santa Catarina passou a ser referência em outros cursos do país, recebendo comitivas de outras instituições que queriam entender como o ensino aqui funcionava. “Eu sempre brinco que o curso foi crescendo, foi crescendo que, para não explodir, tivemos que criar o curso de Meio Ambiente, de tão grande que tava o Saneamento”, afirmou o professor. Entre as histórias de Odemir, estava a da visita técnica a estação da Casan no bairro Monte Verde, em Florianópolis. Segundo ele, ele estava com uma turma composta só de meninas, mostrando o riacho que corria ali, o canal, quando da margem avistaram um casal fazendo sexo, ao ar livre. “E o que a gente disse numa hora dessas? Eu só olhei para elas e disse: olha, isso não é responsabilidade da Casan! Mas pior foi depois, na semana seguinte, os outros alunos que passavam por mim e me perguntavam: ô, professor, quando que a nossa turma vai no Monte Verde?”, contou, levando a plateia ao riso.

 

Ele encerrou sua fala de forma emocionada, relendo um bilhete carinhoso de aniversário que recebeu de uma aluna. “Não é o salário que faz a história de um professor dentro da instituição. Claro que a gente precisa dele, mas não é tudo. Se um dia vocês receberem coisa parecida, vocês podem ter certeza de que seu trabalho está sendo reconhecido. Um bilhetinho desse vale mais do que o nosso salário”.

 

Ainda pela manhã, a ex-aluna Roberta Maas dos Anjos, hoje na Casan, falou sobre como foi a formação dela e a chegada ao mercado do trabalho. Ela também fez uma apresentação dos espaços de atuação dos técnicos em Meio Ambiente dentro da companhia, desmitificando algumas funções.

 

À noite, além da palestra de Odemir, a celebração dos 30 anos do curso contou também com a participação do técnico em Saneamento da Casan Victor Vieira, também ex-aluno do câmpus.

 

CÂMPUS FLORIANÓPOLIS

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