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Submissão de projetos é tema de palestra

CÂMPUS LAGES Data de Publicação: 03 jul 2016 21:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 15:12


Na última terça-feira (28) os alunos dos cursos técnicos em Agroecologia e Agronegócio do Câmpus Lages participaram de uma palestra com o pedagogo e agrônomo Natal Magnanti, diretor do Centro Vianei de Educação Popular. O tema da atividade era “Projetos em Agroecologia” e visava explicar aos alunos como se preparar para participar de editais de apoio à pesquisa e extensão.

O palestrante explicou sobre as principais fontes de financiamento, que podem ser públicas, através de editais de órgãos governamentais ou agências reguladoras, ou privadas, por meio de fundos de investimento. “Para ter êxito, o candidato deve entender a lógica de quem está financiando. Cada um tem o seu escopo e é importante saber para quem se está submetendo a proposta”, diz.

Para Natal, um projeto, seja de pesquisa ou extensão, tem quatro fases básicas: elaboração, submissão, execução e prestação de contas. Por isso, quem o submete deve ter conhecimento tanto técnico, de acordo com a área de execução do projeto, quanto administrativo, para que o referido documento esteja em ordem com o que se pede no edital. “Inclusive a prestação de contas. Geralmente um projeto aprovado recebe determinado valor de uma vez. Ou seja, se não foi orçado um item é o executor do projeto quem deve pagar”, orienta. A prestação de contas, alias, foi destacada pelo palestrante como o ponto mais crítico da elaboração e execução de projetos, justamente pela falta de preparo da pessoa ou instituição que o submete.

Não espere o edital

Outro conselho dado por Natal foi quanto a estar preparado previamente ao lançamento do edital. De acordo com o palestrante, se esperar sair o edital para depois buscar a documentação, não há tempo. “Os avaliadores de projetos são detalhistas e vários pontos burocráticos são levados em conta, como certidões, regularização do CPF ou CNPJ, contrato social de empresas e muito mais. Por isso é bom sempre estar atendo às datas”, conta.

“Tem muito dinheiro disponível para pesquisa e extensão. A ideia era promover um panorama aos alunos sobre o assunto e despertar o interesse deles em ir atras desses recursos. Os alunos do técnico em Agronegócio, por exemplo, já fazem Plano de Negócios e por isso já tem conhecimento de questões administrativas e financeira, muito usadas nas propostas de submissão de projetos”, explica o professor Roberto Komatsu, organizador da atividade. O assunto é denso, por isso o professor tem a ideia de realizar, quem sabe, um minicurso ou curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) focado na elaboração de projetos.

O aluno Burno Neto Freitas, do terceiro módulo do técnico em Agronegócio, está trabalhando no seu Projeto Integrador a viabilidade de um biodigestor para biogás e biofertilizantes, para ser utilizado na bovinocultura do leite. Segundo ele, é possível buscar recursos para a execução real de seu projeto, e as dicas do palestrante serão valiosas. “Tendo a ideia, agora já sei a quem recorrer. Isso foi bom. Também, é bom ter uma equipe para a elaboração e que mais de uma pessoa possa revisar o projeto e assim aumentar a chance dele ser aprovado”, completa.


Por Rafael Xavier dos Passos | Jornalista IFSC

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