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Pesquisa traça perfil dos profissionais da Educação Infantil de Gaspar

PESQUISA Data de Publicação: 27 jul 2018 09:04 Data de Atualização: 27 jul 2018 09:15

A maior parte dos professores, auxiliares de sala e diretores dos Centros de Educação Infantil (CDIs) de Gaspar são mulheres (98,2%) têm ensino superior completo (62,5%) e têm interesse em continuar seus estudos (53,5%). É o que revela uma pesquisa de Iniciação Científica do Ensino Médio (PIBIC-EM) realizada pelo Câmpus Gaspar que traçou o perfil dos professores titulares e auxiliares da Educação Infantil de Gaspar bem como dos diretores de CDIs. Foram aplicados 118 questionários em 14 Centros de Educação Infantil para identificar o nível de escolaridade dos profissionais, seus anseios profissionais, dificuldades enfrentadas na prática docente e expectativas sobre condições de trabalho.

“A partir do delineamento do perfil dessas profissionais, será mais fácil tentar alinhar a oferta de cursos ofertados pelo Câmpus Gaspar com as necessidades reais do público atendido. Além disso, ao identificar as necessidades e ao se oferecer cursos que atendam as reais demandas da população, acredita-se que as chances de permanência e êxito dos alunos nos cursos ofertados pelo IFSC sejam maiores”, avalia a professora do Câmpus Gaspar Caroline Reis Rauta, coordenadora da pesquisa.

A pesquisa revelou ainda que, além dos 62,5% dos profissionais que têm ensino superior, outros  25,9% entrevistados estão cursando a graduação e 11,7% têm outros níveis de formação acadêmica. Cerca de 53% dos profissionais afirmaram ter interesse em dar continuidade aos estudos, com cursos de curta duração (26,4%), especialização (32,4%), mestrado (17,6%) e cursos de graduação (7,4%) (no caso das profissionais que ainda não têm curso superior). Os principais motivos citados como justificativa para não continuidade nos estudos foram falta de oferta pública e gratuita ou de recurso financeiro e tempo.

A aluna do curso de Ensino Médio Técnico em Química Ana Júlia Hostins foi bolsista do projeto e, ao longo de um ano de trabalho, ampliou a visão que tinha sobre Educação Infantil. “Eu tenho um irmão que está na Educação Infantil e sempre estive muito próxima da formação dele. Com a pesquisa, passei a ver o trabalho das professoras de um jeito diferente”, explica.

A pesquisa foi premiada na Feira Brasileira de Iniciação Científica (Febic), realizada em Jaraguá do Sul em 2017. “Espero que com essa premiação, outras pessoas tenham visto a importância que a Educação Infantil tem na vida de uma criança e assim fiquem atentos tanto à formação quanto às condições de trabalho desses docentes”, avalia a aluna Ana Júlia Hostins.

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