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Superação, respeito e integração marcam a fase dos cursos integrados na sétima edição do JIFSC

EVENTOS Data de Publicação: 03 ago 2018 18:37 Data de Atualização: 03 ago 2018 19:04

A fase dos cursos integrados da sétima edição dos Jogos do Instituto Federal de Santa Catarina (JIFSC) encerrou na noite de quinta-feira (2) com a cerimônia de premiações. Foram entregues troféus e medalhas de bronze, prata e ouro para 24 modalidades nas quais estudantes de 16 câmpus competiram durante dois dias.

Cumprindo as expectativas de outras edições, o destaque da classificação geral no atletismo permaneceu com o Câmpus Chapecó, que levou 13 de 24 medalhas de ouro no atletismo. Chapecó foi o campeão geral do atletismo no feminino, e o Câmpus Itajaí no masculino.

Nas modalidades em equipe, destaque para Florianópolis, que faturou cinco medalhas.  Além da dobradinha no voleibol de quadra masculino e feminino, o Câmpus Florianópolis levou ouro com os times do basquete masculino, do handebol masculino e do vôlei de areia masculino. São Miguel do Oeste dominou no futsal, com ouro no masculino e no feminino. Também foi para o câmpus do extremo Oeste do estado o troféu do handebol feminino. 

Gaspar venceu o basquete feminino e Araranguá foi ouro no voleibol de areia feminino. Conheça os resultados e o pódio de cada modalidade no boletim final.

Ao vivo

Pelo terceiro ano consecutivo, a equipe da IFSCTV transmitiu o JIFSC da quadra central ao vivo pelo canal do YouTube. O trabalho de cobertura envolve a comunidade do IFSC para além dos atletas classificados à etapa estadual. Com isso, as torcidas de estudantes, servidores e familiares conseguem acompanhar suas equipes com narração e comentários dos jornalistas Felipe Silva e Rafael Xavier dos Passos. A equipe técnica de transmissão tem os servidores Jefferson Vieira, Felipe Richard e Bernardo Gomes.  Assista às cerimônias e os jogos.

Neste sábado (4), a partir das 8h acompanhe a abertura da fase geral, com as competições dos cursos técnicos subsequentes, Proeja e superiores.

Árbitras comandam o futsal

Já não chama mais atenção como antes. No quarteto de arbitragem responsável por apitar os jogos de futsal dos Jogos do Instituto Federal de Santa Catarina (JIFSC), duas mulheres se destacaram pela condução firme e tranquila das partidas, sendo respeitadas pelos atletas e mostrando que o lugar das mulheres é onde elas bem entenderem.

Gisele e Cida trabalharam como árbitras e mesárias, revezando as funções com outros dois colegas. A dupla apitou a final do futsal feminino. Na final do masculino, Gisele ficou no apito e Cida na mesa. Árbitras com experiência em competições profissionais e amadoras, Gisele e Cida veem as mulheres ocupando cada vez mais espaço em ambientes antes hegemonizados pelos homens, como é o caso do futebol. Ainda há muito que avançar, mas sua presença em quadra já não causa espanto como quando começaram na profissão.

Gisele Torri começou a apitar em 2000. Três anos depois, já estava no quadro nacional da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). Em 2007, passou a integrar o quadro internacional.

“Quando eu comecei a apitar, quando entrava na quadra era um baque, mesmo no futsal feminino. Porque elas não estavam acostumadas a ver uma mulher apitar. Mas o respeito aumentou muito. Os homens também respeitam. Antes a barreira era mais forte para ultrapassar. Hoje temos mais respeito, as pessoas conhecem. Ninguém quer tirar o espaço do homem, queremos trabalhar juntos”, diz a profissional. “No futebol de campo há mais visibilidade, mas no futsal também temos muitas árbitras. Ainda temos algumas restrições quanto a escalas, mas aos poucos vamos conseguindo mais representatividade, principalmente em jogos masculinos”, completa.

Árbitra desde 2007 e integrante do quadro da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), Maria Aparecida Alves avalia que a presença das mulheres apitando jogos em diferentes competições já se tornou algo natural. Tanto é que os atletas não só já estão acostumados, como até respeitariam mais as decisões da arbitragem feminina.

“No início eles ficavam mais assustados, mas hoje respeitam. Os jogadores homens até falam que respeitam mais as árbitras, talvez pela educação, de serem menos agressivas na hora do cartão. Aqui  no JIFSC não tivemos problema nenhum de falta de educação dos estudantes, nenhum palavrão, foi muito bacana”, afirma.

“Estamos acostumadas a apitar tanto jogos do feminino e do masculino. É muito legal participar de uma competição de estudantes, é importante para as mulheres ocuparem também este espaço já que antigamente eram só homens que apitavam”, conclui.

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