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IFSC conclui curso de robótica para estudantes de escolas públicas de Tubarão

CÂMPUS TUBARÃO Data de Publicação: 26 jun 2022 20:41 Data de Atualização: 26 jun 2022 20:57

O Câmpus Tubarão do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) concluiu na última sexta-feira (24) as primeiras turmas do projeto “Programando o Futuro: Robótica na Escola”, que está levando cursos de robótica às escolas públicas da região. Foram entregues certificados a 43 estudantes dos anos finais do ensino fundamental de três escolas municipais. O projeto, realizado em parceria com o Câmpus Garopaba, segue atendendo estudantes de Imbituba e Capivari de Baixo.

Os alunos das escolas Arino Bressan, João Hilário de Mello e São Judas Tadeu, todas de Tubarão, receberam certificados de participação nos cursos que tiveram duração de 20 horas e ensinaram princípios básicos de programação e robótica utilizando os kits educacionais Lego. 

Aluno do nono ano da escola João Hilário de Mello, Matheus de Pieri Esmeraldino está em seu segundo curso de robótica. “Sempre gostei dessa área. Fiz um curso no Senai, da Geração 2050, no ano passado, ganhei o certificado, aí fiquei sabendo desse curso de robótica e já entrei. Já sabia que ia gostar. Gostei do curso, muito bom, não foi tão difícil, achava que ia sofrer um pouco mais. Ainda estou pensando no que vou fazer, mas quero me especializar nesta área, caso surja uma oportunidade”, projeta.

O projeto recebeu cerca de R$ 90 mil de financiamento, através do edital nacional do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), que em 2021 selecionou projetos de iniciação tecnológica de instituições da Rede Federal para o desenvolvimento de ações de formação em programação aplicada de estudantes dos dois últimos anos do ensino fundamental das redes públicas de ensino. No IFSC, o projeto é realizado pelos câmpus Garopaba e Tubarão, com cursos sendo realizados em Tubarão, Imbituba e Capivari de Baixo. 

Além de despertar o interesse de crianças e adolescentes de escolas públicas para o mundo da programação e da robótica, o projeto também representa um acréscimo na formação dos futuros profissionais de Tecnologia da Informação que estão sendo formados pelo IFSC. Isso porque os monitores do projeto Robótica na Escola são os próprios alunos do IFSC.

Caso de Guilherme Mendes de Paula, que está no terceiro semestre do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Câmpus Tubarão. Guilherme foi um dos monitores do curso e se desafiou a aprender sobre os kits de robótica e entrar pela primeira em vez em uma sala de aula como professor.

“Nunca havia dado aula antes, então pra mim foi uma experiência bem diferente. Eu gostei, foi um desafio grande, porque não trabalhava com robótica, então toda a parte de atuadores e sensores tivemos que conhecer, aprender a programar, montar, então foi bem divertido e foi bom ver o desempenho de cada aluno durante as aulas. É bastante gratificante pra gente, e uma base boa para programação [para ensinar crianças] porque é uma programação em blocos”, diz.

Participaram da formatura, realizada no Câmpus Tubarão, as diretoras e equipes das escolas envolvidas, o diretor-presidente da fundação municipal de Tubarão, Maurício da Silva, o professor do IFSC Tubarão, Roberval Silva Bett, e a professora do IFSC Garopaba, Thaiana dos Anjos Reis, coordenadora do projeto.

“Nós tivemos que fazer uma força-tarefa para formalizar as parcerias, o que não é um processo fácil. Quando vemos o resultado e os alunos recebendo o certificado, não pensamos em todo esse trabalho. Por isso, sem a parceria com as prefeituras o projeto não seria realizado, porque é um projeto muito grande, são 300 estudantes e o trabalho não é apenas trazê-los para cá”, afirma Thaiana. “Quando utilizamos a ferramenta Lego, a ideia é ensinar um conteúdo que às vezes pode ser complicado de uma forma que não seja tão difícil de assimilar e que mostre que é possível aprender brincando. É uma ferramenta que auxilia muito. E a programação é uma habilidade que o mercado de trabalho vai pedir no futuro. Várias profissões vão precisar dessa habilidade de programação. Assim como a gente aprende a ler e a escrever, vamos aprender a programar”, completa.

CÂMPUS TUBARÃO EXTENSÃO

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