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Pesquisa visa desenvolver eletroencefalograma de baixo custo para estudar níveis de atenção de alunos em sala de aula

CÂMPUS ITAJAÍ Data de Publicação: 09 ago 2019 13:20 Data de Atualização: 09 ago 2019 13:24

O trabalho “Hardware para aquisição e condicionamento de sinais de eletroencefalograma” da estudante de Engenharia Elétrica do Câmpus Itajaí Amanda Pereira ficou com o terceiro lugar na divisão temática “Processos produtivos, tecnologias e tendências para o presente e o futuro” na apresentação oral do Seminário de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepei), realizado de 30 de julho a 1º de agosto em Chapecó. “Esse prêmio me fez olhar com muito mais autoconfiança e é muito motivador para começar o semestre. Quando eu comecei o curso, a minha ideia da Engenharia Elétrica estava muito associada a usar capacete e a trabalhar com alta tensão, eu não conhecia essas outras subáreas. Com essa pesquisa, eu tenho encontrado uma área que eu gosto e que tem me dado um norte.”

Amanda está trabalhando no desenvolvimento de um eletroencefalograma de baixo custo para ser utilizado para estudar os níveis de atenção de alunos em sala de aula. “A ideia é trabalhar agora no processamento digital do sinal que são captados pelo hardware e desenvolver um software para que possamos fazer os testes com os eletrodos ainda neste semestre.”

A pesquisa foi financiada com recursos do edital nº 28 Proppi/Dae e foi orientada pelo professor Marcelo Palma com o apoio de uma série de professores do curso de Engenharia Elétrica e de técnicos do laboratório de Eletroeletrônica. “A premiação foi muito significativa não só para a Amanda, mas para o curso e para a instituição. A Amanda pode representar o sucesso da nossa missão institucional. Ela teve que superar muitas dificuldades para estar onde está e, nesse processo, o apoio que a instituição deu foi fundamental para o sucesso. Um apoio que veio de vários lados e nesse sentido eu cito os professores e o núcleo pedagógico. Quando ela começou a estudar aqui, ela precisava trazer seu bebê para a aula. A pesquisa foi custeada com recursos de um edital Proppi Dae que destina recursos para alunos com Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) e esse foi o pontapé para que eu enviasse o projeto. Entendo que esse edital contribui não só para aspectos técnicos, mas também para a permanência e êxito dos estudantes”, avalia o coordenador do projeto.

A pesquisa que a Amanda está trabalhando é a continuidade de outros projetos que buscam estudar técnicas de mensuração da atenção de alunos em sala de aula e possíveis relações com práticas pedagógicas. O trabalho surgiu de uma inquietação do professor Marcelo Palma em saber como os alunos se concentram nas aulas. “As teorias de aprendizagem estão muito baseadas em questões subjetivas e eu queria entender esse processo de forma mais objetiva, foi quando descobri um equipamento que lê as ondas cerebrais e pensei na aplicação dele para estudar os níveis de concentração dos alunos.”

Em uma primeira etapa da pesquisa, alunos do curso técnico integrado em Mecânica programaram um microcontrolador que é acionado a partir de um aparelho que lê os sinais cerebrais e fizeram os primeiros testes. Eles utilizaram um eletroencefalograma comprado no mercado e, nessa segunda etapa da pesquisa, a proposta foi desenvolver um aparelho e criar um software para decodificar os sinais cerebrais, o que vem sendo feito por Amanda.

A última etapa da pesquisa consiste em utilizar esses aparelhos em sala de aula e mensurar os níveis de concentração dos alunos dos cursos técnicos integrados. Para a realização desta pesquisa, foi concedida uma autorização do Comitê de Ética e a proposta é que os testes comecem a ser feitos ainda neste semestre. 

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