Nesta semana, ocorreu a quarta edição do Reditec Sul, sediado no câmpus Camboriú do Instituto Federal Catarinense (IFC). Nesta edição procuramos retribuir o apoio recebido do IFC no evento organizado pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) em 2018, realizado no câmpus Lages.
O tema central do primeiro evento foi "Impacto dos Institutos Federais no Desenvolvimento Regional: Interiorização, inclusão e transformação".
O segundo Reditec Sul aconteceu em 2019, na cidade de Frederico Westphalen (RS), com o Instituto Federal Farroupilha (IFFar) como anfitrião. O tema abordado foi "Mãos que fazem, mentes que transformam: 110 anos da educação profissional no Brasil". Já a terceira edição ocorreu em 2022, em Cascavel (PR), com o tema "Povos e Identidades na Educação Profissional", sendo o Instituto Federal do Paraná (IFPR) o anfitrião.
O Reditec Sul tem se estabelecido como um espaço significativo para discussões, onde diretores e pró-reitores dos institutos federais da região Sul podem compartilhar experiências e boas práticas. Além disso, o evento serve como uma prévia do Reditec nacional, que será realizado em Natal entre os dias 6 e 9 de novembro, sob a organização do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec).
Durante o Reditec Sul, tivemos a oportunidade de discutir com a equipe da Setec e outros pró-reitores de Desenvolvimento Institucional da região Sul sobre as preocupações relacionadas ao novo processo de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT). A previsão é de que nos próximos quatro anos sejam implantados mais 320 novos câmpus. Houve um consenso entre os presentes de que uma nova fase de expansão deve ser acompanhada pela consolidação dos câmpus existentes e pela garantia de recursos para a manutenção dos câmpus mais antigos. Também foi consensual a necessidade de recomposição do quadro de docentes e TAEs, em cumprimento à Portaria 713/2021 que trata das tipologias dos câmpus.
Apesar das restrições e incertezas financeiras que impediram um planejamento mais antecipado, concluímos o evento com a sensação de missão cumprida. Foi necessário um grande esforço de colaboração entre todos os institutos da região Sul para superar a falta de previsão orçamentária.
Ao longo dos últimos três meses, realizamos diversas reuniões com a equipe do IFC para encontrar soluções viáveis. Cada um contribuiu dentro de suas possibilidades. Em alguns momentos parecia ser impossível, mas a diretora do câmpus Camboriú, professora Sirlei de Fátima Albino, e sua equipe de apoio foram muito resilientes.
A programação foi otimizada em relação à edição anterior e contou com a novidade de incluir relatos de ex-alunos de cada instituição. Além disso, buscamos evitar discussões paralelas, para que todos pudessem conhecer as práticas bem-sucedidas da região Sul.
Eu, juntamente com a pró-reitora de desenvolvimento institucional Jamile da Silva e a diretora Barbarah Sorgetz, tive a responsabilidade de redigir a minuta da Carta de Camboriú, que foi revisada pelos reitores e lida ao final do evento e aprovada pelos presentes.
Neste ano, procuramos sintetizar as discussões ocorridas em cada um dos fóruns no documento, o que não foi uma tarefa fácil. No início da carta procuramos ressaltar que vivemos um novo tempo apesar dos perigos, fazendo referência à canção de Ivan Lins e Vitor Martins. Essa foi uma bela contribuição de redação do colega prof. Amarildo Pinheiro do IFPR, que coordenou a redação da Carta de Cascavel.
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