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Projeto de extensão orienta escolas públicas do Vale do Araranguá a como economizar energia

CÂMPUS ARARANGUÁ Data de Publicação: 11 ago 2014 21:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 14:43

 

A Escola de Educação Básica João Colodel, de Turvo, no Sul do estado, pode reduzir a conta de energia elétrica em até R$ 681 por mês. Para isso, ela precisa trocar as lâmpadas das salas de aulas e instalar sensores de movimento que desligam a luz quando não há ninguém no ambiente. A meta para a redução do consumo de energia surgiu após a escola participar do projeto de extensão “Gestão energética eficiente nas escolas públicas na região do Vale Araranguá” coordenado pelo professor de Eletromecânica do Câmpus Araranguá Jorge Luiz Angeloni. “Nosso trabalho consiste em três etapas. Primeiro, visitamos a escola para fazer um diagnóstico energético em que observamos a potência de todos os aparelhos elétricos da escola e anotamos o tempo em cada um fica ligado por dia. Depois disso, calculamos o consumo, em que se multiplica a potência do aparelho pelo tempo que ele fica ligado. Analisamos os dados e propomos mudanças para reduzir o consumo”.

 

As sugestões apresentadas no relatório vão desde trocar lâmpadas, instalar sensores de presença nos ambientes e reduzir o tempo em que cada aparelho fica ligado. “Realizamos palestras com a direção, os professores e com os zeladores das escolas para mostrar os resultados do diagnóstico e para orientá-los sobre a importância de medidas que promovam a redução do consumo de energia. Há muitos casos de lâmpadas que ficam ligadas mesmo quando não há ninguém nas salas. Se todas as medidas forem tomadas é possível reduzir o consumo de energia em 30% a 40%”.

 

Além de apresentar o resultado das medições e análises, o professor costuma levar para as escolas um painel em que mostra a diferença de consumo entre uma lâmpada incandescente com o de uma compacta fluorescente. “Com o medidor de consumo, eles conseguem perceber na hora as vantagens do uso de equipamentos mais eficientes. Em alguns casos, nós fazemos a doação de lâmpadas fluorescentes para as escolas”.

 

O aluno do curso técnico integrado em Eletromecânica do Câmpus Araranguá Iury Cechinel participou do projeto por cinco meses. Durante esse período, ele acompanhou os trabalhos no Colégio Estadual Catulo da Paixão Cearense, no município de Sombrio. “O que nós pudemos perceber é que os equipamentos mais antigos são os que mais consomem energia. Se muitos desses aparelhos fossem substituídos por outros mais eficientes haveria uma redução significativa no consumo. Outro problema é o gasto com iluminação. Nós sugerimos para a escola que fossem comprados fotossensores que desligam as lâmpadas quando não há ninguém no ambiente”, explica o estudante.

 

Ao todo, 18 escolas públicas do Vale do Araranguá já participaram do projeto desde 2012 e a proposta é ampliar o número de escolas participantes nos próximos anos. “Nosso foco de atuação tem sido na região do Vale do Araranguá, mas temos interesse em oferecer para outros municípios do Sul do estado como Içara, Balneário Rincão, Criciúma e Turvo”, afirma o professor do IFSC.

 

CÂMPUS ARARANGUÁ

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