CÂMPUS CRICIÚMA Data de Publicação: 24 ago 2017 21:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 15:34
A ponte vencedora foi a Ponte da Massa, dos alunos Guilherme Costa Manoel, Cristian Bertan, Gabriel Bernardo e Sinde Cardoso, que suportou uma carga total de 100kg. As estruturas, feitas com espaguete e cola, deviam ter no máximo 900g, sendo o excedente descontado na pontuação final. Assim, a ponte, que pesava 1,152kg, teve a carga final considerada de 78,09kg.
“No começo, tentamos deixar a ponte dentro do peso. Mas como nós vimos que a ponte iria passar do peso, resolvemos reforçá-la mais, caprichar nos nós e nas emendas para que ela conseguisse suportar mais carga”, conta Cristian. Para o aluno, a experiência foi importante porque possibilitou visualizar na prática o que é projetar uma estrutura e executá-la. “É gratificante ver o resultado. Você consegue construir uma coisa que a própria equipe projetou”, diz.
Servidores do IFSC, a equipe vencedora e o que restou da Ponte.
Para a equipe vencedora, é fundamental que a ponte de espaguete seja bem executada, que as barras estejam de acordo com o projeto e que haja simetria entre as emendas e encaixes. Sinde explica que as pontes de espaguete simulam uma estrutura de telhado de uma casa. “A estrutura do telhado de uma casa de madeira é feita por treliças. Aqui, trabalhamos com treliças, só que de macarrão em vez de madeira. Quando a gente fez a ponte, a gente achou que não aguentaria tanto, porque é uma estrutura feita de macarrão e cola. Por isso surpreendeu”, afirma a aluna.
Na competição, valeu a menção honrosa à equipe Ponte Preta, dos alunos Samuel, Mateus, Lucas e Otávio. Não pela homenagem ao tradicional clube de futebol, mas porque a Ponte Preta foi a única que ficou abaixo dos 900g regulamentares e mesmo assim suportou uma carga considerável. Com 894g, a estrutura projetada pelos alunos suportou 70kg e ficou na segunda colocação.
A competição de pontes de espaguete é realizada na disciplina de Sistemas Estruturais, de responsabilidade dos professores Cleidson Alves, Anderson Muller e Roslene Garbelotto. Também atuam na organização da atividade os técnicos Márcio Adams, Lucas Fernandes e Lucas Ranakovski.
Competição contou com dez equipes do terceiro ano do curso de Edificações
Além da integração entre os alunos, o objetivo da competição é fazer com que os futuros técnicos em Edificações entendam que a execução é uma parte importante no sucesso de um projeto.
“Aqui no IFSC os alunos têm a parte de projeto muito forte, mas não tem a possibilidade de executar o seu projeto. Quando eles podem executar, eles conseguem trabalhar no desenvolvimento do projeto já pensando em sua execução. No futuro, quando estiverem trabalhando como técnicos em Edificações, pode favorecê-los no mercado essa competência de entender que, quando se está projetando, tem que se pensar como o projeto vai ser executado no final”, explica o professor Anderson.
Por Daniel Cassol | Jornalista IFSC