Olá, pessoal. A Pró-Reitoria de Extensão do IFSC faz parte do Fórum de Pró-Reitores de Extensão (Forproext). Desta forma, estamos sempre participando dos eventos e reuniões relativas ao grupo. A última edição do Encontro do Forproext foi realizada há cerca de um mês, no Rio de Janeiro, mas vale a pena um #tbt, pois foi muito proveitosa.

Durante o evento, foi reafirmado o compromisso das instituições da Rede Federal com a promoção da extensão como um componente essencial da formação integral, promovendo a troca de experiências e o desenvolvimento de estratégias conjuntas para o avanço dessa importante área.

O Forproext é um órgão de assessoramento do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), e conta com a representação de um membro de cada instituição da Rede Federal. O encontro deste ano proporcionou um espaço de debate enriquecedor, onde foram discutidos temas essenciais para a qualificação e alinhamento de novas diretrizes na área de extensão.

A abertura do evento foi conduzida pela presidente do Forproext, Professora Marlova Benedetti, pela Pró-Reitora de Extensão Ana Luiza Soares da Silva e sua equipe, que destacaram a importância das pautas abordadas, as quais são cruciais para o novo movimento da extensão como política formativa. O cronograma inclui discussões urgentes e relevantes, que visam fortalecer o papel da extensão na formação acadêmica e na integração com a comunidade.

A primeira palestra do evento foi ministrada pelo pró-reitor do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Carlos Alexandre Amaral Araújo, que compartilhou a experiência do IFMA na captação de recursos financeiros extra orçamentários e a forma de controle pela instituição. O tema ainda está em fase de construção em diferentes Institutos Federais (IFs) e requer reflexões para sua caracterização e entendimento.

Dentro desta temática, foram também debatidos assuntos como a execução de Termos de Execução Descentralizada (TEDs) e a curricularização da extensão, que delinearam e desenharam estratégias seguidas por alguns Institutos, como o IFRS, para uma melhor execução e planejamento dessas ações. A presença de palestrantes externos enriqueceram ainda mais os debates durante o evento e foram promovidos pela chefe do departamento de graduação do IFMA, Simone Santos (IF Maranhão).

No segundo dia do encontro, recebemos a visita do Fórum de Gestão Cultural das Instituições Públicas de Ensino Superior Brasileiras (Forcult). A equipe, composta pela diretora Camila Costa (UFRJ), Fernando Mencarelli (UFMG) e outros integrantes da equipe gestora, trouxe como pauta as políticas de economia criativa e o Plano Nacional de Cultura e Criatividade (PNCC), enfatizando parcerias em níveis municipal, estadual e federal. O Forcult destacou que o enfraquecimento e a invisibilidade das políticas culturais podem descontinuar os programas. Uma das suas atribuições é contribuir para a mobilização e organização de instrumentos para institucionalizar a cultura dentro dos IFs. Foi ressaltada a importância de desenvolver políticas culturais e transversais nas ações dos IFs, com foco na promoção de políticas públicas. Para isso, grupos temáticos se reuniram para debater e propor ações efetivas e contínuas para as demandas mais urgentes. As principais preocupações giravam em torno da necessidade de recursos financeiros e humanos, um tema que ainda precisará de novas estratégias e diálogos.

No último dia de atividades, discutimos os indicadores de extensão e as incubadoras de economia solidária junto à Rede Ecosol na RFEPCT com o professor Diogo Ferreira de Almeida Rego do IFAL. Este tema, que já é uma demanda conhecida na rede, permitiu vislumbrar as ações de alguns IFs que estão avançando com sucesso. Essas discussões nos levam a refletir sobre a Rede que queremos construir, mostrando-nos novas formas de gerar renda de maneira mais colaborativa.