Olá!
No post da semana, convidamos o diretor de Pesquisa e Pós-graduação do IFSC professor Clóvis Antonio Petry para falar sobre duas portarias do reitor: a 1467/2022, que autoriza os diretores-gerais dos câmpus do IFSC a publicarem editais de fomento às atividades de pesquisa e inovação com recursos próprios, e a 1468/2022, que padroniza os valores de bolsas da Proppi e câmpus:
“A Reitoria do IFSC, a partir das discussões e encaminhamentos sugeridos pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi), publicou recentemente duas portarias que tem o objetivo de simplificar os processos relacionados com a pesquisa e inovação, primando pela autonomia dos Câmpus e o fortalecimento da política institucional para apoio às atividades de pesquisa.
A Portaria do Reitor 1467, de 26 de maio de 2022, autoriza os diretores-gerais dos câmpus do IFSC a publicarem editais de fomento às atividades de pesquisa e inovação com recursos próprios, em consonância com a missão institucional, a legislação em vigor e de acordo com as orientações técnicas para publicização e gestão dos editais de apoio às atividades de pesquisa e inovação fomentados com recursos (financeiros ou não) dos Câmpus do IFSC.
As orientações técnicas elaboradas pela equipe técnica da Proppi têm por objetivo incentivar o uso das boas práticas e princípios da administração pública na destinação dos recursos para o fomento das atividades de pesquisa e inovação, especialmente na forma de bolsas de pesquisa aos discentes e auxílios financeiros aos pesquisadores.
Já a Portaria do Reitor 1468, de 26 de maio de 2022, padroniza os valores de bolsas e auxílios praticados pela Proppi e câmpus, trazendo os valores das principais modalidades de bolsas e apoios, tanto do IFSC, além daqueles disponibilizados pelo CNPq.
As portarias foram apresentadas aos Câmpus em conversa com as Coordenadorias de Pesquisa e Inovação, buscando-se motivar a comunidade acadêmica a participar cada vez mais em atividades de pesquisa e inovação, além daquelas de promoção, divulgação e comunicação científica.”
O coordenador de Pesquisa e Inovação do Câmpus São José professor Kayron Beviláqua está atuando diretamente com as portarias e analisa os avanços trazidos pelas portarias, bem como os avanços que ainda precisam ser implementados:
“Inicialmente, sobre a Portaria 1467/2022, vale dizer que enxergamos com bons olhos a iniciativa de publicação. Valoriza a autonomia dos câmpus ao permitir que produzam editais próprios com características específicas de cada câmpus/região. No Câmpus São José, por exemplo, estamos lançando um edital inédito esta semana que coloca os estudantes no centro do processo de pesquisa. É uma chamada de projetos de pesquisa, cujos temas e objetivos partirão dos próprios estudantes; e não dos servidores (como é tradicionalmente realizado).
Há editais mais simples publicados pelos câmpus que também ganham com a publicação da portaria, como chamadas de fluxo contínuo, sem participação de bolsista ou financiamento. A portaria também permite maior agilidade na publicação dos editais, evitando-se diversos trâmites de aprovação pelo Sipac. Vale ressaltar talvez a importância de haver suporte por parte da Proppi no acompanhamento de novos editais dos câmpus.
Sobre a Portaria 1468/2022, que trata dos valores de bolsas, reconhecemos a necessidade de regularizar e de seguir padrões já estabelecidos por instituições como o CNPq. Contudo, vale dizer que os valores estão muito baixos e desatualizados, desmotivando a participação de alunos em muitos projetos. Valores de bolsas de 100 reais, como é o caso do Pibic-EM, ou 400 reais, caso do Pibic, não valorizam a prática científica por parte do aluno. Como resultado, temos muitos projetos aprovados com dificuldades de encontrar bolsistas.”
Até a próxima!
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