IFSC VERIFICA Data de Publicação: 13 out 2020 12:38 Data de Atualização: 20 mai 2024 15:49
Com seis meses de restrições sociais, home office, crianças sem escola e tantas outras dificuldades deste ano, muita gente não vê a hora de viajar. Os amantes do turismo, então, estão saudosos por fazer as malas. Na Ásia tem até companhias aéreas ofertando voos de mentirinha, que nunca partem, ou que saem e voltam para o mesmo aeroporto, só para as pessoas matarem a saudade de viajar de avião. Pode?
Se o seu caso não é tão dramático, mas você está preocupado em melhorar a sua saúde mental sem deixar de lado os cuidados para não pegar a Covid-19, ou precisa viajar por conta de trabalho, este post é para você! O IFSC Verifica foi atrás dos principais protocolos para uma viagem mais segura e ouviu uma equipe de profissionais das áreas de Turismo e de Hotelaria do Câmpus Florianópolis-Continente, além de uma enfermeira epidemiologista que vai mostrar cuidados básicos principalmente no trajeto até o seu destino.
Mas é bom reforçar: o mais recomendável é ainda ficar em casa. Se você e sua família estão enfrentando bem o isolamento, esperem mais um pouco!
Veja o que vamos abordar no post desta semana:
- O que o turismo na pandemia tem de diferente?
- Quais as formas mais seguras de viajar?
- Quais cuidados tomar pensando em si e nos outros?
- O que são protocolos e selos do turismo?
- Como escolher um meio de hospedagem?
- Como verificar se o hotel segue boas práticas de higienização?
Antes de mais nada, seja um turista responsável
A principal regra em relação à pandemia do novo coronavírus vale também para o Turismo: se você apresenta algum sintoma da doença ou esteve com alguém com Covid-19 nos últimos 14 dias, deve adotar o isolamento social. Ou seja, nada de viajar! Ao tomar essa atitude, você está cuidando de si próprio, da sua família e se preocupando com as pessoas com quem teria contato durante a viagem.
É o primeiro passo para um turismo responsável. No protocolo para turistas do Ministério do Turismo também não se recomenda a viagem se você apresenta algum fator de risco ou se mora com alguém que faça parte desses grupos.
-> Veja aqui quais são os fatores de risco
O segundo passo é conhecer bem o destino que você escolheu: como está a proliferação da Covid-19 no local e quais medidas de segurança são adotadas. Alguns países ainda não estão aceitando turistas.
E como a incerteza anda de mãos dadas com essa pandemia, seja flexível. Essa já é uma dica de turistas profissionais, mas que agora é ainda mais importante de ser seguida. Afinal, você não sabe como estará sua saúde no dia da viagem nem quais restrições o destino que você escolheu estará adotando. Talvez você não consiga ir ao museu que tanto quer ou nem possa ficar na praia. E ainda: uma segunda onda da Covid-19 é registrada em vários países e a exigência de quarentena para os viajantes que chegarem a esses locais não pode ser descartada.
Se mesmo assim você quer muito viajar, elaboramos 10 principais orientações para ser um turista responsável, com base nas Diretrizes Globais para a Retomada do Turismo, da Organização Mundial do Turismo, no protocolo para turistas do Ministério do Turismo, no "Guia do Viajante Responsável", produzido por 27 entidades do setor turístico e viajantes profissionais que compõem o Movimento Supera Turismo e no guia "Orientações aos Viajantes" da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). E, principalmente se for fazer uma viagem ao exterior, recomenda-se olhar com atenção as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A enfermeira epidemiologista Vanessa Tuono Jardim, do Câmpus Florianópolis, esclarece que aglomeração durante a pandemia pode ser um pouco diferente do que você imagina: "Qualquer lugar em que você não consiga manter o distanciamento de 1,5 a 2 metros de outras pessoas é aglomeração!"
Se você passou no check-list, vamos agora entender como as empresas estão aderindo às novas regras de higienização e distanciamento no turismo. As mudanças vão desde a redução de passageiros em um ônibus ou de hóspedes em um hotel até novas orientações na limpeza dos ambientes.
Selos indicam locais e empresas que se comprometem a adotar protocolos de higienização
Em todo o mundo organizações civis, de classe e setores governamentais elaboraram uma série de protocolos para a retomada do turismo. São regras e manuais que indicam como prevenir a proliferação da Covid-19 e, assim, dar mais segurança a quem está viajando. Empresas e localidades que se comprometem a seguir esses protocolos podem ser certificadas com um selo, como explica a coordenadora do Curso Superior de Turismo do Câmpus Florianópolis-Continente, Fabiana Calçada Leite: "O diferencial de um destino, de um atrativo, de um equipamento, de um meio de hospedagem, passa também pela higiene ou sanitização. É mais um ponto que se tem que levar em consideração nas estrelinhas de qualificação. A questão da saúde é um diferencial."
Entre os selos reconhecidos pelo setor está o Safe Travels (Viagens Seguras), elaborado pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (em inglês World Travel & Tourism Council - WTTC) em parceria com governos, especialistas em saúde e outras associações do setor. O próprio WTTC reconhece que não há como garantir 100% de segurança, mas os protocolos são uma forma de buscar a retomada do setor - um dos mais prejudicados em todo o mundo.
No Brasil, o Ministério do Turismo lançou em junho o selo Turismo Responsável, um programa que estabelece boas práticas de higienização para cada segmento do setor. No site http://www.turismo.gov.br/seloresponsavel/ estão disponíveis os protocolos por segmento - meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos, acampamentos turísticos, restaurantes e bares, centro de convenções, turismo náutico e pesca esportiva, casas de espetáculos e prestadores de serviços para eventos.
O selo deve ser colocado em local de fácil visualização e a partir de um QR Code o turista poderá consultar as medidas adotadas pelo empreendimento. Você também pode consultar quais empresas já aderiram ao programa - mais de 22 mil até o fim de setembro - antes de marcar sua viagem.
E qual meio de transporte é mais seguro?
Com a pandemia, a expectativa é que as pessoas prefiram viagens mais curtas, em que possam se deslocar com veículo próprio. É o que aponta Fabiana Calçada Leite. Entre os motivos, está a flexibilidade em poder mudar a viagem e o controle maior dos riscos.
Se você está com pessoas do seu convívio, não é necessário o uso da máscara dentro do carro, mas a enfermeira epidemiologista Vanessa Jardim alerta para alguns cuidados no trajeto, como ao utilizar serviços em postos de combustíveis ou pontos de alimentação: "Tem que ficar muito atento ao uso correto da máscara. Não tirar nem colocar em cima da mesa porque a mesa pode estar contaminada. Higienizar as mãos antes e depois das refeições e não compartilhar objetos pessoais como talheres e toalhas." Se for possível, prefira se alimentar em locais abertos ou com ventilação natural.
No caminho, se puder, evite usar banheiros públicos, mas se precisar, não encoste em portas, bancadas e outras superfícies e após o uso lave bem as mãos e utilize álcool 70% ao sair do local.
Caso você passe por postos de pedágio, outra dica é deixar o dinheiro exato da tarifa e depois do contato com a atendente, passe álcool gel nas mãos.
Já para quem vai viajar de ônibus ou de avião, deve seguir os protocolos desses meios de transporte, como distanciamento e uso de máscara durante todo o trajeto. No Brasil, a resolução 5893 traz as medidas a serem adotadas no transporte rodoviário interestadual e internacional. E a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) traz em seu site orientações para os passageiros. Além do uso da máscara em toda a viagem, recomenda-se o check-in pela internet e atenção especial ao embarque e o desembarque. "O desembarque geralmente é uma confusão. Tem que ficar muito atento ao distanciamento na fila", orienta Vanessa Jardim.
E caso algo dê errado nos seus planos e você não possa viajar, no Brasil foram adotadas medidas emergenciais e até 31 de dezembro deste ano, o passageiro que decidir adiar a sua viagem de avião ficará isento da cobrança de multa contratual, caso aceite deixar o valor pago na passagem como crédito para utilização futura, na mesma empresa aérea.
Tendência é o turismo regional
Diante das incertezas sobre em que estágio estará a pandemia nos próximos meses, o turismo regional é apontado como tendência por profissionais da área e recomendado por organizações internacionais, como a Organização Mundial do Turismo (OMT). Para a agência especializada das Nações Unidas, o turismo doméstico representa uma oportunidade para os países desenvolvidos e em desenvolvimento se recuperarem dos impactos sociais e econômicos da Covid-19.
Para Fabiana Calçada Leite, a tendência para a temporada de verão em Santa Catarina é que os turistas venham de carro a partir de cidades ou estados próximos. E ela destaca nesse contexto a valorização da experiência, ao contrário do turismo de massa que estávamos acostumados, com muita gente visitando muitos lugares. Veja no vídeo abaixo:
A Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina (Santur) também tem a expectativa de atrair mais turistas estrangeiros depois que o estado conquistou o selo Safe Travels, criado pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (World Travel & Tourism Council - WTTC) para que os turistas possam reconhecer localidades e empresas que adotam protocolos globais de saúde e higiene. Esta é uma forma de você fazer o seu roteiro de forma mais segura.
Para Fabiana, a higiene ou sanitização de um destino, atrativo, equipamento ou meio de hospedagem é hoje um dos grandes diferenciais na hora de programar uma viagem, o que também acaba diferenciando destinos e empresas. "Antes a gente tinha um perfil às vezes muito óbvio e repetitivo de destinos em destinos ou de hotéis em hotéis. Mas hoje está tudo muito específico. Então o protocolo de um destino pode ser diferente de outro. O protocolo de um atrativo pode ser diferente do outro, porque ele tem características específicas."
Como perceber se o hotel está seguindo os protocolos
Além dos selos do WTTC e do Ministério do Turismo, redes hoteleiras e governos estaduais e municipais também estão orientando os meios de hospedagem sobre os protocolos para boas práticas durante a pandemia, segundo a coordenadora do Curso Superior em Hotelaria do Câmpus Florianópolis-Continente, Fabíola Martins dos Santos. "Aqueles meios de hospedagem que já tinham protocolos operacionais padrão e seguiam esses protocolos, não tiveram muitas dificuldades em se adequar."
Segundo ela, a base que a hotelaria está utilizando hoje, com as devidas adaptações de acordo com cada realidade, é baseada nas orientações e encaminhamentos que a Anvisa coloca, principalmente com a questão higiênico-sanitária dos ambientes.
Alguns destes protocolos são bem perceptíveis pelos hóspedes e você pode verificá-los antes mesmo de reservar o hotel, pousada ou hostel. Se você se sentir mais seguro, ligue para o hotel e questione quais os protocolos estão sendo seguidos.
A professora de Governança do Curso Superior em Hotelaria do Câmpus Florianópolis-Continente, Carla Lopes, acredita que a comunicação entre o meio de hospedagem e o hóspede (ou futuro hóspede) é um dos protocolos mais importantes para a retomada segura do setor. "No site da empresa, no momento do check-in e até em totens informativos pelo local, o meio de hospedagem precisa informar o hóspede quais protocolos estão sendo adotados. Precisa lembrá-los a todo momento da importância do uso da máscara e do distanciamento."
Carla também lembra que alguns protocolos orientam a retirada de objetos de espaços comuns e até deixar o frigobar vazio.
"Hoje as camareiras precisam despender mais tempo na limpeza e arrumação da unidade habitacional. O que se fazia em 15 minutos agora se faz em meia hora, talvez mais tempo. Então se eu tenho um mini bar com três, quatro itens de comida mais uns quatro, cinco de bebida, ou eles vão estar todos embalados ou vou ter que higienizar todos a cada check-out porque esses itens podem ser veículos de contaminação. Como vou ter certeza que o hóspede não manuseou? Eu consideraria e recomendo para hotelaria deixar que o hóspede solicite."
Para Carla esse é mais um serviço que depende da comunicação com o hóspede, informando-o da prática no momento do check-in e que o serviço deve ser solicitado.
Essa nova prática se estende a demais objetos do quarto, como travesseiros e cobertores extras, ferro de passar, chaleira etc. Ou seja, os quartos estarão mais livres, como mostram as fotos da professora Carla.
Com base nos principais protocolos para a retomada dos serviços em meios de hospedagem e com suporte das professoras Fabíola e Carla resumimos as principais mudanças que podem ser percebidas pelos hóspedes nas áreas comuns, nos quartos e nos espaços de refeições:
Como perceber se o hotel está tomando os cuidados para evitar proliferação do novo coronavírus:
Nas áreas comuns:
- Medição de temperatura de todos que entram no hotel.
- Limpeza e desinfecção das áreas comuns várias vezes ao dia.
- Álcool em gel 70% nas entradas e saídas das áreas comuns e de circulação, como próximo a escadas e elevadores.
- Lavatórios equipados com água, sabão e toalhas descartáveis.
- Lixeiras com acionamento sem uso das mãos.
- Hóspedes e funcionários do hotel com máscaras de proteção.
- Comunicação visual com alertas sobre as medidas de proteção e recomendações.
- Orientação para distância mínima recomendada de 1,5 a 2 metros entre os hóspedes nas áreas sociais.
- Na recepção, podem ser instaladas barreiras de acrílico entre o recepcionista e o hóspede, ou distanciamento para atendimento demarcado.
- Menos sofás, mesas, cadeiras ou espreguiçadeiras.
- Mesas sem jornais, revistas e outros objetos, para evitar a contaminação indireta.
- As máquinas de débito e crédito devem estar envolvidas com filme plástico e serem higienizadas antes e após cada uso.
- Academias de ginástica somente poderão operar com agendamento de horário e devem considerar o espaçamento entre os equipamentos maior que o espaçamento previsto entre pessoas ou interditar de forma alternada os equipamentos, com limitação de acesso.
- Jacuzzis só poderão ser utilizadas mediante reserva individual (por família e por horário). Após o uso, deve-se despejar toda a água, seguido de lavagem e desinfeção e voltar a encher com água limpa e desinfetada com cloro na quantidade adequada, de acordo com o protocolo interno.
- Saunas, solários e espaços de descanso somente poderão ser utilizados mediante agendamento.
Nos quartos:
- É recomendável que o frigobar fique vazio. Conforme política de cada estabelecimento, o serviço pode ser oferecido no check-in para quem desejar. Assim, evita-se a presença diária de colaborador no quarto para reposição e limpeza dos produtos a cada check-out.
- Também visando a facilidade para a limpeza do quarto, neste momento é importante que sejam removidos todos os itens que podem ser considerados supérfluos, como tapetes, almofadas, cabides em excesso, revistas, blocos de anotações, canetas e lápis.
- Itens como ferro de passar, tábua de passar roupa, travesseiros e cobertores extras, despertadores, cafeteira, chaleira etc. também devem ser removidos e fornecidos apenas quando solicitados. E quando disponibilizados ao hóspede devem estar limpos e embalados.
- Os controles remotos da TV, ar-condicionado e TV a cabo devem ser desinfetados e envolvidos em filme plástico ou colocados dentro de sacos plásticos, facilitando as próximas desinfecções.
- A limpeza do quarto não deve ocorrer com o hóspede na unidade. Evite ao máximo solicitar esse serviço. Quantos menos pessoas entrando no quarto, melhor!
Nos locais de refeições:
- Deve-se respeitar o distanciamento de 2 metros entre as mesas e 1,5 metro entre as cadeiras ocupadas.
- Serviços de buffet não são recomendados. Somente será possível se houver proteção de acrílico com colaborador para servir o hóspede e os alimentos devem estar protegidos.
- O café da manhã deve ser servido empratado e individualizado. Uma alternativa é oferecer o serviço no quarto.
- Para restaurantes com espaços reduzidos, deve-se considerar a reserva de horários pelos clientes.
- Para locais com mesas fixas ou na impossibilidade de remoção, interditar as mesas de forma alternada, comunicando visualmente quais são as mesas livres e interditadas.
- Não é recomendada a formação de filas para solicitação e retirada do alimento pelo próprio hóspede em local de cocção. Este serviço pode existir desde que retirado pelos garçons e levado até as mesas.
- Nas mesas, não se deve deixar as louças, copos, xícaras e talheres. Isso deve ser montado na chegada do cliente.
- Toalhas de mesa devem ser evitadas e, quando houver, utilizar o cobre manchas, que deve ser retirado logo após o uso.
- Se tiver somente toalhas de tecido, elas devem ser trocadas a cada cliente. Em caso de jogo americano para mesa, se não for de tecido, eles devem ser desinfetados com álcool 70.
- Para o uso de guardanapos de tecido, o procedimento é o mesmo: após cada uso, devem ser retirados e encaminhados à lavanderia.
- Quando o estabelecimento optar por guardanapos descartáveis, estes devem ser descartados imediatamente nas lixeiras em saco plástico.
- Não é recomendável deixar utensílios em local único para retirada pelos hóspedes.
A professora Carla Lopes lembra ainda que, dependendo da estrutura do meio de hospedagem, outras medidas podem ser adotadas e que ajudam no maior controle da higiene, como toalhas embaladas em sacos plásticos, assim o item já vem protegido da lavanderia e menos pessoas acabam manuseando-o. Ela e a turismóloga especialista em operação hoteleira, Giovanna Boneli, falam sobre os protocolos no perfil "Governança Hoteleira" no Facebook e no Instagram.
E ainda, dependendo do estado ou do país, novos protocolos podem ser exigidos. E tem ainda muitas medidas que não são tão perceptíveis para os hóspedes mas estão sendo bastante valorizadas durante a pandemia, como práticas que eram adotadas pela hotelaria hospitalar e agora são utilizadas na hotelaria convencional. Veja no vídeo:
Atenção aos funcionários
Além dos protocolos que ficam bem perceptíveis para os hóspedes existem muitos outros relacionados à forma como a limpeza deve ser feita, como mostrado no vídeo acima. As professoras Fabíola e Carla reforçam ainda a importância dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os funcionários dos meios de hospedagem.
"Na recepção, por exemplo, além da máscara, recomenda-se o uso de viseiras nos setores de recepção e governança. E no decorrer da jornada de trabalho o colaborador deve trocar a máscara a cada 4 horas ou quando perceber que se encontra úmida", explica Fabíola.
Carla comenta ainda que equipes de governança estão sendo orientadas a repassar aos funcionários a forma como retirar os EPIs para evitar contaminação, além das técnicas e equipamentos que são aconselháveis e os que não são.
Um deles é a vassoura: "Não é de hoje que os meios de hospedagem estão substituindo a vassoura nas operações de limpeza, especialmente em ambientes fechados. As partículas de poeira acabam ficando em suspensão e o vírus gruda na poeira, acaba pegando carona na poeira, e pode atingir as mucosas. Hoje a gente recomenda para as equipes de manutenção, limpeza e governança que façam a substituição da vassoura pelo rodo PVA ou MOP, que a gente vê muito em shopping e clínicas, em que você não varre, você conduz as sujidades", explica.
Aí está uma dica da hotelaria que você pode utilizar na sua casa! Veja outras mudanças na forma de limpar a cada no post sobre como cuidar de um paciente com Covid-19 em casa e evitar o contágio da família.
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