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Licenciatura em Química do Câmpus Criciúma dá início a projeto sobre meliponicultura

CÂMPUS CRICIÚMA Data de Publicação: 19 set 2022 14:59 Data de Atualização: 19 set 2022 15:08

Estudantes de Licenciatura em Química do IFSC Câmpus Criciúma iniciaram um projeto, que será desenvolvido ao longo do segundo semestre, para explorar as possibilidades da meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão) na articulação de saberes entre o curso e a comunidade externa. O projeto faz parte da Prática como Componente Curricular (PCC), da segunda fase do curso, e tem como eixo “As abelhas e o mel como contextualização dos saberes da docência no âmbito do curso de Licenciatura em Química do IFSC e sua relação com a comunidade quilombola”, uma vez que também terá uma interação com uma comunidade remanescente de quilombo.

Na noite de quinta-feira (15), os estudantes receberam o integrante da Associação dos Meliponicultores da Região Carbonífera e da Associação dos Meliponicultores das Encostas da Serra Geral, Leoberto Uggioni, que falou sobre o universo das abelhas, sua importância na produção de alimentos e também na polinização da natureza. Estima-se que no Brasil existem em torno de três mil espécies diferentes de abelhas, sendo que cerca de 300 são espécies de abelhas-sem-ferrão.

Além dos alunos da segunda fase, participaram da conversa com o meliponicultor estudantes da quarta, da sexta e da oitava fases do curso. A atividade está relacionada ao projeto Canto da Horta, já que os canteiros da horta devem se tornar abrigo de um enxame de abelhas sem ferrão, da espécie jataí. Os alunos também compartilharão a experiência durante a programação do Dia da Consciência Negra no Câmpus Criciúma. 

Além de socializar com os alunos sua experiência com as abelhas sem ferrão, Uggioni também destacou a importância da relação entre família e escola, já que ele é pai da acadêmica Taiane Uggioni, da segunda fase. Para Taiane, foi um momento inesquecível para a família.

“Tivemos o primeiro contato com um assunto que não tínhamos muito conhecimento e não sabíamos o quão lindo era. Fomos nos interessando e entrando no mundo das abelhas, conhecendo suas particularidades e sua beleza. Ver meu pai falando sobre elas, com todo o amor que ele tem com a natureza e com as próprias abelhas, me fez sentir muito orgulho e muita satisfação de estar lá. Ver aquele momento acontecendo e os olhos dos alunos brilhando, meus colegas ali animados, os meus professores interessados, foi lindo. Um momento que jamais irei esquecer, nem eu, nem minha família”, diz Taiane.

Para a aluna Flávia Cardoso, a conversa foi importante para o desenvolvimento do projeto sobre mel e abelhas, além das reflexões trazidas sobre a importância da preservação das abelhas e as ameaças que sofrem. “Observamos quatro espécies de abelhas sem ferrão, em que comparamos tamanho, desenvolvimento da colmeia e simplesmente admiramos a beleza de cada uma. Concluímos com a palestra que devemos usar as abelhas como exemplo de vivência, tanto em relação à preservação da natureza, quanto à relação interpessoal de cooperação”, afirma.

CÂMPUS CRICIÚMA ENSINO EXTENSÃO

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