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Aprendizados e amizades no ISEP

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 12 dez 2024 13:30 Data de Atualização: 12 dez 2024 17:22

Durante este semestre, nossa estudante do curso de bacharelado em Design do Câmpus Florianópolis, Luiza Antes de Salves, é uma das participantes do programa de intercâmbio do IFSC, o Propicie. Ao longo do seu intercâmbio, ela tem desenvolvido o projeto “Informatics and Electronics applied to Health Systems” no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), em Portugal, feito novas amizades, conhecido mais da culinária e cultura portuguesa, além de viajar para outras cidades e países.


Veja o relato sobre as experiências de intercâmbio da Luiza e quais foram suas experiências mais marcantes:

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Já faz 68 dias desde que saí do Brasil, e muita coisa mudou em mim. Durante esse tempo, vivi novas experiências, fiz novas amizades e realizei coisas pela primeira vez.

No final de setembro, fui com alguns amigos para o Parque Nacional da Peneda-Gerês, um passeio na natureza. Infelizmente, acabei machucando meu pé e precisei usar o seguro, mas no final deu tudo certo.

Provei francesinha pela primeira vez em um restaurante turístico e adorei tanto que já comi mais duas vezes em restaurantes locais próximos à faculdade. Também comi comida brasileira para matar a saudade.

Uma das melhores coisas do intercâmbio foi fazer amizades especiais. Fomos juntos a uma festa típica portuguesa, onde provamos comidas e assistimos a apresentações de dança e música. Exploramos brechós e lugares escondidos no Porto, provei bebidas que meus amigos da Hungria e da Polônia trouxeram e conhecemos vários outros pontos turísticos da cidade. Organizamos uma viagem para Braga; foi um desafio, pois estávamos em um grupo de 20 pessoas, mas nos divertimos muito. Provei um pastel de nata com sorvete lá e fiquei triste por não encontrar igual no Porto, pois estava muito bom. Também visitamos Fátima; apesar de a cidade ser pequena, fomos só meninas, e foi uma viagem tranquila e divertida. Em setembro, começamos uma tradição de pintar em aquarela todo dia 10 do mês em algum lugar no Porto, e sempre é muito divertido. Um dos nossos amigos já voltou para o seu país, e já sentimos o gostinho das despedidas que vêm por aí.

Ainda em outubro, aproveitei um dia de praia com direito a banho de mar, e acho que foi um dos meus dias favoritos aqui. Também tive uma noite com as minhas amigas que moram comigo, fizemos um jantar em que cada uma cozinhou algo do seu país. Eu preparei brigadeiros, e elas adoraram. Tivemos bons momentos juntas.

Na sexta-feira, farei minha primeira viagem sozinha pela Europa. Vou passar dois dias na Bélgica e um na França. No próximo final de semana, vou com a Sofia (outra intercambista do Propicie que veio para Portugal) para a Itália, e ainda espero ir para a Espanha no meu último final de semana aqui. Estou ansiosa e, ao mesmo tempo, um pouco nervosa, mas quero aproveitar cada momento que tenho aqui.

Sobre o projeto, a rotina não está indo como eu esperava, pois fico mais afastada do restante do pessoal e trabalho isolada. Mesmo assim, estou progredindo. Finalizei boa parte das telas do site e atualmente estou na fase de prototipagem, ajustando alguns detalhes enquanto aguardo feedback. Como ainda estou aprendendo sobre prototipagem, assisto vídeos para melhorar o processo.

No geral, é incrível criar laços tão especiais com pessoas que não sei quando verei de novo, mas que já têm um lugar guardado nas minhas memórias por tudo o que vivemos juntos. Conhecer pessoas de outros países e saber que você encontrou alguém que combina tanto com você do outro lado do mundo é uma sensação única. Já me acostumei a falar inglês todos os dias e começo a pensar que sentirei falta disso quando voltar. Esses meses têm sido uma mistura de autodescoberta, crescimento e aprendizado que levarei para a vida toda.

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O dia a dia depois de dois meses em Portugal

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 05 dez 2024 10:30 Data de Atualização: 06 dez 2024 15:13

Nosso relato de hoje é sobre as experiências de intercâmbio da Sofia Ortiz da Boa Ventura, estudante do curso Técnico Integrado em Comunicação Visual do Câmpus Palhoça Bilíngue. Desde setembro ela está participando de um projeto no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), em Portugal, pelo programa de intercâmbio do IFSC, o Propicie. Na cidade de Porto, ela tem feito novas amizades, descoberto uma nova rotina em um novo país e aprendido muito durante o desenvolvimento do projeto "A Artificial Intelligence applied to Mindfulness and Mental Care".

Confira o relato completo da Sofia:

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Depois de dois meses em Portugal estou começando a me sentir mais em casa. É engraçado pensar em como tudo parecia uma correria na primeira semana, entre a adaptação e a novidade de estar aqui, e agora tudo se encaixou em uma rotina gostosa, com o projeto e os dias fluindo. A adaptação foi tranquila, Portugal tem muitas semelhanças com o Brasil. Não é só pela língua, mas também por coisas simples, como o som de uma música brasileira passando de algum carro ou os anúncios da Globo que encontro nos outdoors. E, claro, a presença dos meus amigos brasileiros, que me fazem sentir mais à vontade.

É curioso, mas meu inglês até melhorou! Mesmo em Portugal, converso sempre em inglês com amigos de outros países. Em outubro, além de explorar o Porto, visitei Braga e Fátima, duas cidades lindas, que me surpreenderam de forma positiva. É bom abrir os olhos para lugares novos e ver quantos mundos ainda tenho para explorar.

Tenho me aproximado mais dos meus amigos e, tenho certeza, vou levá-los para a vida. Nos encontramos quase todos os dias na hora do almoço, quando conversamos e damos risada. O almoço na universidade custa €2,75 e é sempre variado, o campus é enorme. Uma coisa curiosa é que a praxe, que é o trote dos calouros, dura o ano inteiro, então eles sempre estão por aí, cantando, fazendo atividades, enquanto os veteranos caminham com suas capas e roupas tradicionais, o que têm um certo charme.

Passo as tardes no GECAD, onde participo de pesquisas e reuniões, e a cada 15 dias me encontro com o coordenador do meu projeto. Estou trabalhando no design de um aplicativo que usa inteligência artificial e mindfulness para ajudar jovens com ansiedade, e estou gostando muito dessa experiência. Aprendi a usar o Figma para criar os mockups, e o professor, apesar de não ser da área, é sempre muito atencioso. Trabalho com o Antony, do IFSC Xanxerê, e com a Luiza, do IFSC Florianópolis, e dividir esse espaço com eles torna o trabalho mais leve e divertido.

Acho que três meses é aquele marco em que a saudade do que deixei no Brasil começa a apertar de verdade. Mas, ao mesmo tempo, já sinto que vou ter uma saudade imensa de tudo isso aqui. Das pessoas, das paisagens e das lembranças que estou criando.

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Experiências de intercâmbio em Portugal

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 28 nov 2024 17:30 Data de Atualização: 28 nov 2024 17:30

Hoje nosso relato de intercâmbio é da Maria Eduarda Rosa Marcelina, uma das participantes do Propicie, o programa de intercâmbio do IFSC. Ela está na Escola Superior de Tecnologia do Barreiro, em Portugal, e é nossa estudante do bacharelado em Engenharia Civil, no Câmpus Florianópolis. No seu relato, ela nos conta as primeiras impressões de Portugal, sobre os amigos que tem feito e ainda dá dicas para quem também tem interesse em fazer intercâmbio.

Confira tudo o que ela nos contou sobre sua experiência:

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Como estou em Portugal, não tive grandes dificuldades com a língua, porém, os portugueses (com quem tenho mais contato) falam bem rápido e baixinho, então tenho que prestar muita atenção no que eles falam para não perder nenhuma palavra. Nos primeiros dias eu percebi algumas coisas engraçadas, como a questão do café da manhã aqui eles chamarem de pequeno almoço, então eu sempre confundia achando que pequeno almoço era um almoço menor mesmo, mais básico. Porém não era, era café da manhã mesmo! Foi engraçado.

Durante o dia de integração de Erasmus, aqui na faculdade, conheci muitas pessoas incríveis, principalmente brasileiros. A maioria que conheci são de São Paulo, de outras universidades. São pessoas incríveis e que fazem a diferença no dia a dia do intercâmbio. Ter companhia para realizar viagens e para compartilhar as coisas é muito legal.

Tenho aprendido muitas coisas relacionadas com Engenharia Civil, muitas coisas referentes às rotinas do laboratório e sobre assuntos relacionados ao projeto. Também trago muitos aprendizados pessoais, o fato de aprender a me virar sozinha, aproveitar minha própria companhia e sempre valorizar e agradecer cada momento.

A comida de Portugal é incrível, estou amando comer as comidas típicas daqui e em cada lugar novo que vou tento experimentar algo. Além disso, também faço comida em casa, então ir no mercado é bem divertido.

A dica que tenho para futuros intercambistas é que aproveitem muito a oportunidade, se planejem e conheçam o máximo a cidade que vão morar. Cultivem boas amizades e agreguem muito conhecimento, pois o intercâmbio passa voando! Mas é uma experiência incrível.

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Desafios das primeiras semanas de intercâmbio

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 21 nov 2024 10:30 Data de Atualização: 21 nov 2024 10:30

Nossa estudante Sofia Martins Pascoalini, do curso técnico integrado em Informática do Câmpus Gaspar, está desde Setembro participando do Propicie, o programa de intercâmbio do IFSC. Ela foi para a cidade de Bilbao, na Espanha, realizar um projeto na Universidade de Deusto, e por lá tem enfrentado desafios em relação à língua espanhola, feito amizades e conhecido mais da cultura e hábitos locais. No relato que ela enviou para nós sobre as duas primeiras semanas na Espanha, ela conta em detalhes como foi entrar nessa aventura e deu recomendações para quem também pensa em fazer intercâmbio.

Para saber um pouco mais dessa experiência da Sofia, leia o relato completo dela a seguir:

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Há duas semanas atrás cheguei na Espanha para realizar este intercâmbio que vem sendo uma das experiências mais incríveis que já vivi.

Os primeiros dias foram de longe os mais difíceis, a saudade de casa e da família é muito grande. Você está em um novo país e não conhece ninguém, e quando não fala a língua das pessoas à sua volta as relações se tornam muito mais difíceis de serem construídas. Meu grande primeiro desafio foi a língua espanhola, eu imaginava que as pessoas da residência em que estou morando seriam em sua grande maioria de outros países, mas na verdade são quase todos espanhóis, que tem como sua segunda língua o inglês. Quando reunidos, em momentos de brincadeiras e conversas, me sinto um pouco excluída por não entender nada do que falam, e não consigo participar da conversa. Nas ruas, como em lojas e restaurantes, a comunicação é um pouco mais complicada porque a maioria dessas pessoas não fala nada de inglês, mas consigo me comunicar e falar um pouco de espanhol.

Apesar da língua ser uma barreira nas relações, às vezes isso não me impede de criar amizades, fiz algumas nestas duas semanas que se esforçam para que eu me sinta incluída. Na primeira semana fiz amizade com um grupo de quatro espanhóis, mais tarde me apresentaram duas meninas americanas e uma menina inglesa, e por também não falarem em espanhol é muito mais fácil me comunicar com elas. Com o passar dos dias você começa a conhecer outras pessoas e fazer mais amizades com pessoas de todo o mundo, México, Escócia, França e outros países.

A cultura espanhola é um pouco diferente da nossa, mas nenhuma tradição me trouxe um grande choque cultural. Posso dizer que a maior diferença que encontrei foi nos horários da universidade, aqui as aulas normalmente começam às 8 e acabam às 2 e quase ninguém que está na universidade trabalha. No Brasil normalmente almoçamos por volta das 12:00h, mas aqui todos almoçam bem mais tarde. E algo que achei muito interessante são os cafés/bares, normalmente se você sai no final do dia você vê muitas pessoas sentadas em mesas na calçada, normalmente conversando, bebendo vinho, fumando e comendo pinchos (comida típica espanhola).

Não estava em meus planos frequentar as aulas da universidade, apenas participar do projeto, entretanto o coordenador do projeto em que estou me chamou para assistir aulas que são em inglês, não como aluna, apenas como “observadora” e eu aceitei. Hoje frequento as aulas de introdução de computadores, que ocorrem nas segundas e quartas, das 12:00 às 14:00. Até o momento só fui em uma delas, e os alunos estavam apresentando trabalhos sobre a história da computação. Minha maior dificuldade na aula foi a língua, todos falam inglês, porém como sua primeira língua é o espanhol o sotaque é muito forte e muitas vezes não consigo entender o professor nem meus colegas de classe.

Por ser uma aluna do ensino médio, meu projeto não é tão difícil quanto os outros. A ideia do meu projeto é encontrar uma maneira de identificar quando os alunos estão colando ou vendo coisas no computador durante as avaliações. Os computadores do nosso projeto possuem um sistema que captura a tela a cada 5 segundos por um sistema chamado rede neural convencional, que é capaz de ler imagens usando matrizes matemáticas, esse mesmo sistema é utilizado em inteligências artificiais, então através dessa leitura o sistema pode descobrir se os alunos estavam colando ou não. Por ser um projeto menor eu vou desenvolvê-lo por completo com ajuda do professor. Minha maior dificuldade está sendo aprender os algoritmos e sistemas que serão usados no projeto, pois nunca havia visto eles anteriormente e são todos bem complexos. Ainda não iniciei em meu projeto, pois não tenho um computador e preciso esperar a universidade me dar um para que possa começar a desenvolvê-lo.

Por conta do meu projeto venho aprendendo muito sobre programação, os sistemas e algoritmos usados para desenvolver projetos, principalmente sobre a rede neural convencional e o Machine Learning, que estão relacionados com a inteligência artificial. Posso dizer que meus aprendizados vão muito além da universidade, é sobre criar responsabilidades e aprender a viver cada segundo, é compreender que você não precisa de outro alguém para ter as melhores experiências, mas que isso vem de você e de como você desfruta da sua própria companhia. Também incluo como aprendizado o constante contato com a língua que me faz aprender um pouco de espanhol a cada dia, essas experiências são levadas para a vida e com toda certeza ficam marcadas na memória.

Aqui possuo uma rotina muito flexível, estou morando no Colégio Mayor, que funciona como uma residência estudantil, cada estudante possui o seu quarto e temos áreas de convívio compartilhadas. Primeiramente eu aluguei uma residência para morar com um host Family, composto de uma mulher e sua filha, mas por motivos legais não pude ficar com ela, pois aqui na Espanha pessoas menores de idade não podem morar “sozinhos” então a universidade me encaminhou para a residência. Minha rotina de quase todos os dias é acordar às 8:00 me arrumar e tomar café às 9:00, depois volto para o meu quarto e arrumo minha cama para assim começar a estudar, em dias que tenho faculdade saio da residência às 11:50 para chegar na minha aula que começa 12:10. Quando minha aula acaba, por volta das 14:00, vou para a residência almoçar e depois vou para academia. Não tenho uma rotina definida para as tardes, gosto de caminhar pela cidade, ficar conversando com meus amigos ou estudar, tudo depende dos meus horários e prioridades. As noites são bem calmas, após tomar um banho janto por volta das 20:30 e depois disso vou dormir.

Por morar na residência estudantil não preciso cozinhar, pois todas as nossas refeições são servidas prontas, café da manhã, almoço e janta. Os pratos são bem simples e, em geral, todos são muito bons. O que mais achei diferente entre eles são os pães que a maioria das pessoas come com uma espécie de geleia de tomate fria e azeite no pão. Tive a oportunidade de provar um prato típico da região, as famosas tortilhas, um prato composto de ovo com batatas e cebola, e achei muito saboroso.

A saudade de casa agora não é tão grande e cada dia que passa a vontade ir embora se torna menor, mas ainda sim me lembro do dia em que recebi a notícia de que havia passado, eu chorei, pulei, dei risada, era um misto de sentimentos que não parecia real. E também me lembro muito bem da reação dos meus pais, contei para minha mãe pelo celular e ela apenas respondeu “Ai, Sofi, como você me conta uma coisa dessas assim?”, minha mãe não conseguia acreditar, assim como meu pai, nunca vi os dois tão orgulhosos. Minha avó chorou, meus dindos ficaram muito felizes, foi um sentimento diferente. Não foi minha primeira vez em uma viagem internacional, mas é a primeira vez que viajo sozinha e fico tanto tempo longe de casa. Tive a sorte de fazer amizade com duas pessoas no caminho que me acolheram, me ajudaram e me acompanharam até Madri quando nos separamos para os nossos destinos. Posso dizer que essa está sendo de longe a melhor experiência da minha vida e estou vivendo coisas que nunca imaginei viver anteriormente, é um sonho que se torna realidade.

Eu diria para os estudantes que pretendem realizar o intercâmbio, que se joguem por completo nessa experiência. No começo você fica com medo do novo, sente angústia e nervosismo. Na primeira semana vai sentir saudades de casa, da família e dos amigos, mas com o tempo esses sentimentos vão embora e dão espaço a sentimentos lindos, que te enchem de vida. Você conhece pessoas de todas as partes do mundo e constrói vínculos, vive momentos que nunca imaginou, criando memórias que certamente ficarão marcadas para sempre. Mas também digo que não é possível fazer nada disso sem o mínimo de planejamento, organização financeira, que é importante assim como aprender um pouco da língua do país que está indo morar, e estar aberto a uma nova cultura e costumes.

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Experiências de intercâmbio em Drummondville

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 07 nov 2024 10:30 Data de Atualização: 07 nov 2024 10:30

O relato de hoje é do nosso estudante do curso de bacharelado em Engenharia Mecatrônica, Jorge Ricardo Bergmann Rzatki, do Câmpus Florianópolis. Ele está participando desde setembro de um projeto na Universidade de Quebec em Trois-Rivières, Câmpus Drummondville, pelo programa de intercâmbio do IFSC, o Propicie. No relato dele sobre essas experiências, conhecemos um pouco mais sobre seu primeiro inverno no hemisfério norte, como é a alimentação por lá e como é pesquisar em uma universidade estrangeira.

Confira o relato do Jorge completo sobre o seu intercâmbio na província de Quebec:

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Neste mês de outubro continuo em meu intercâmbio em Drummondville, aproveitando muito novas experiências e aprendizados, tanto no trabalho acadêmico quanto nas trocas culturais e adaptações do dia a dia.

No CNIMI, nosso escritório colaborativo ficou ainda mais diversificado com a chegada da Brenda, do México. Agora somos quatro estudantes de diferentes países: eu, do Brasil; Philipp, da Alemanha; Ha, do Vietnã; e Brenda, do México. Essa convivência multicultural tem sido muito enriquecedora, com várias trocas de experiências e curiosidades sobre nossos países.

Desde o final de setembro e do verão, já passei por alguns dias de temperaturas abaixo de zero. Eu trouxe roupas de inverno rigoroso do Brasil, mas percebi que o frio daqui é realmente mais intenso. Já tive que comprar luvas e cachecois mais grossos para me proteger, especialmente quando estou de bicicleta a caminho da universidade.

Sobre a alimentação, percebi que a comida dos restaurantes daqui é bem diferente do que estou acostumado: os sabores são bem mais suaves, com temperos menos picantes e menos sal. Para matar um pouco da saudade dos sabores do Brasil, comecei a preparar minhas comidas favoritas na cozinha, embora nem sempre encontre todos os ingredientes. Mesmo assim, dá para improvisar e trazer um gostinho de casa.

No final de outubro, fiz uma visita com outros estudantes à sede da UQTR, em Trois-Rivières. Lá, tivemos uma apresentação sobre os programas de graduação e pós-graduação, com explicações sobre as condições de inscrição e as bolsas disponíveis. Foi uma experiência muito informativa e pode ser útil para meus planos acadêmicos futuros.

Já sobre o projeto universitário com a empresa Dubernin, o andamento tem sido bem positivo. Tive a oportunidade de aprender mais sobre o setor de engenharia civil, explorando temas como economia e isolamento em construções. Fizemos uma visita técnica à oficina da empresa aqui em Drummondville, onde pude ver de perto os processos da empresa. Além disso, aprofundei meus conhecimentos na Teoria de Elementos Finitos (FEM), que estudei superficialmente no meu curso da Engenharia Mecatrônica, e vi como aplicá-la em softwares como o Solidworks e testar as reações de estruturas à determinadas cargas.

Essas experiências têm sido fundamentais para meu desenvolvimento profissional e pessoal, me ajudando a ganhar novas habilidades e a me adaptar a um ambiente multicultural e às baixas temperaturas daqui.
 

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Conhecendo Portugal durante o intercâmbio

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 24 out 2024 10:30 Data de Atualização: 24 out 2024 10:30

Você sabia que o Propicie, o programa de intercâmbio do IFSC, também contempla estudantes dos nossos cursos de ensino médio integrado? Nesta última edição, o estudante Antony Afonso Cunico Carneiro, do Curso Técnico Integrado em Informática do Câmpus Xanxerê, está participando do programa no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), em Portugal. Ele nos enviou um relato contando sobre sua rotina, seus passeios e o como é desenvolver um projeto de pesquisa em uma instituição estrangeira.

Leia o relato completo das primeiras semanas do Antony em Portugal para saber mais sobre a experiência dele no ISEP:
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Já é a minha segunda semana em Portugal. Quando entrei no avião achava que seria apenas uma longa viagem sem ter meus amigos comigo, mas agora percebo como tudo está passando tão rápido e com tantas experiências. Os meus primeiros dias foram difíceis pela adaptação, falta de companhia e a saudade de amigos e família do Brasil. Mas com o passar do tempo fui arranjando formas de superar as minhas dificuldades e responsabilidades.

Minhas dificuldades aqui são justamente sobre a grande maioria das pessoas que tenho contato serem intercambistas de outros países, estes sendo portugueses, franceses, alemães, poloneses, húngaros, italianos entre outros. Então a comunicação com estas pessoas no início foi complicada, mas com o passar dos dias tive mais facilidade na conversação e fiz amizades.

A minha moradia é relativamente perto da faculdade Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), que está localizada em uma parte mais modernizada da cidade, então não tem muitos lugares turísticos por perto. Mas com o metrô posso ir até a parte mais velha da cidade, onde visitei muitos lugares belos, como o Palácio de Cristal, o Jardim Botânico de Porto, a Ponte Dom Luís I entre outros belos locais.

Aqui em Porto também comi o pastel de natal e o pastel de bacalhau, comidas extremamente típicas daqui, mas ainda não tive a oportunidade de ter a experiência de comer a Francesinha, o prato considerado mais típico deste lugar. Também percebi que os mercados daqui tem cereais, sucos e congelados diferentes dos mercados Brasileiros, e algumas dessas comidas já tive a experiência de comer.

Meu projeto é coordenado pelo professor Constantino e vou fazê-lo com a Sofia, uma estudante do IFSC de Floripa. Esse projeto será sobre como a Inteligência Artificial em um aplicativo pode ajudar na superação da ansiedade dos estudantes colegiados. Até este momento eu e Sofia estamos na busca de trabalhos relacionados, buscando de teses para este aplicativo. O horário de trabalho é muito flexível, eu utilizo as manhãs durante a semana para realizar o projeto na sala GECAD e as reuniões com o coordenador são às segundas.

Estou aproveitando muito este tempo que passo em Porto e a exploração de novas culturas, seja no Porto, em outras regiões de Portugal ou no exterior. Essa experiência permite um enriquecimento pessoal profundo. Sentir, ouvir e vivenciar diferentes tradições e estilos de vida amplia a visão de mundo, trazendo não apenas novas perspectivas, mas também uma maior compreensão e apreciação pela diversidade.

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Estudando e pesquisando no Canadá

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 17 out 2024 10:30 Data de Atualização: 17 out 2024 10:30

Hoje o nosso relato de intercâmbio é da Sofia Lopes Ribeiro, estudante da 3ª fase do curso superior em Design de Moda, do Câmpus Gaspar. Até dezembro Sofia estará na Universidade de Quebec em Trois-Rivières (UQTR), no Canadá, participando do programa de intercêmbio do IFSC, o Propicie. Em seu relato, ela nos contou sobre como está sendo o desenvolvimento do projeto na universidade estrangeira, quais suas maiores dificuldades por lá e as amizades que tem feito.

Além desse relato aqui, ela também postou sobre o intercâmbio em seu perfil do Linkedin.

Para saber mais sobre o projeto e das experiências da Sofia, leia o relato completo:

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Durante o mês de setembro pude ter vários novos aprendizados, inicialmente tivemos muitas leituras para que pudéssemos nos inteirar do assunto e do tema que seria pesquisado. O professor supervisor, Mathieu Piché, me passou alguns artigos escritos por ele mesmo para que eu entendesse melhor o assunto, já que era um tanto fora da minha área. No começo nada fazia sentido, mas logo fui entendendo do que se tratava e percebi que já conhecia alguns dos termos e conceitos presentes nas pesquisas científicas que eu estava lendo, todas envolviam assuntos como psicologia, dor e envelhecimento. O primeiro artigo, cujo título era “Cerebral and Cerebrospinal Processes Underlying Counterirritation Analgesia” fazia alusão a uma pesquisa experimental na qual doze voluntários (10 mulheres e 2 homens sendo 10 deles destros e 2 canhotos) na mesma faixa etária de 24 - 27 anos foram ligados a uma máquina de EEG (Eletroencefalograma) e suas reações à dor foram registradas (vale ressaltar que todos os participantes estavam cientes de como o experimento aconteceria e estavam familiarizados com os estímulos à dor).

A hipótese a ser comprovada nesse experimento é que o nível de dor que o ser humano sente é baseado não só em seu gênero, mas em sua sexualidade e a forma que o indivíduo se identifica na sociedade, ou seja, a partir do nível de masculinidade presente em cada um de nós. Durante o processo experimental foi percebido que quanto maior a masculinidade dos participantes, menos sensibilidade à dor ele teria, a partir disso a teoria da Analgesia foi testada. Analgesia, nada mais é do que a reação do nosso corpo ao surgimento de uma segunda dor em relação à primeira. Quando nos machucamos e logo em seguida outro estímulo de dor nos ocorre, uma dor diminui a outra, faz com que sintamos apenas uma delas com maior intensidade. Assim, o objetivo do estudo era exatamente explicar essa reação causada pela ligação cerebrospinal em relação aos mecanismos de dor por meio da contra irritação combinada com resultados de Ressonância Magnética Funcional e métodos Eletrofisiológicos. Como resultado foi comprovado que a sustentação do estímulo de contra irritação produziu dor e, ao mesmo tempo, uma forte analgesia na dor anterior.

No momento estou iniciando o segundo artigo, intitulado de “Reduced Pain Inhibition is Associated with Reduced Cognitive Inhibition in Healthy Aging”, e basicamente fala sobre a inibição de dor que aos poucos para de acontecer naturalmente durante o envelhecimento saudável. Quando começamos a envelhecer é comum que nossa memória não funcione da mesma forma que antes, é o que chamamos de declínio cognitivo, que afeta não somente as memórias, mas todos nossos sentidos. Inclusive, dentre as funções afetadas, uma delas é o processo de inibição a dores endógenas, o que pode contribuir em quão frequentes as dores crônicas são em pessoas da terceira idade.

Durante esse primeiro mês, também aprendi como manusear o material utilizado para a retirada dos EEGs, são eletrodos bastante delicados e sua bateria não pode ter contato nenhum com o gel que utilizamos para fazer a ligação do couro cabeludo com a máquina e muito menos com a água usada para a limpeza dos eletrodos. Pude participar ativamente no processo de preparação dos eletrodos em duas ocasiões até agora e foi uma experiência incrível e única, a cada vez que um eletrodo ficava verde era uma micro vitória para mim. Também tive a oportunidade de assistir um tratamento de Quiropraxia e foi uma experiência enriquecedora, já que aqui a profissão exige uma formação em bacharel que dura cinco anos.

No momento estou com os papéis com as informações da pesquisa experimental em mãos, estamos apenas aguardando o aceite do comitê de ética da faculdade para que possamos iniciar a busca por voluntários, o que deve acontecer agora em outubro. Além de ter todos os termos, também tenho em mãos os testes que serão respondidos pelos participantes durante o estudo, são questionários bem simples e que giram em torno da parte psicológica da coisa. Os questionários já são bastante conhecidos e utilizados para diagnósticos psicológicos e de dores crônicas, eles sendo: Pain Catastrophizing Scale (PCS), Pain Awareness and Vigilance Questionnaire (PAVQ) Fear of Pain Questionnaire, Self Evaluation Questionnaire STAI Form Y-2 e o Personal Attributes Questionaire (Spence, Helmreich & Stapp, 1973).

Meu supervisor também me convidou para assistir uma das aulas dele, uma aula de Análise de Dados Estatísticos em Ciências Biomédicas, é uma aula bastante complexa ainda mais por ser em francês, mas me esforçando um pouco para conseguir entender o que está sendo dito. Nela aprendemos a usar um software de análise de dados e nele aprendemos como comparar e contrastar as informações que obtemos em pesquisas experimentais.

No resto, a cidade é linda e as pessoas são acolhedoras, a equipe que trabalha comigo no laboratório também é maravilhosa e não tenho palavras para descrever o quanto o Mathieu me ajudou no meu processo de adaptação, ele sempre faz questão de perguntar como estão as coisas e não só no âmbito acadêmico, ele aparenta genuinamente se importar comigo e com a minha segurança aqui. Estou morando com uma moça chamada Noémie, ela se formou recentemente na UQTR. Por anúncios pelo Facebook eu pude alugar um quarto na casa dela. Ela foi super receptiva, tenta me ajudar com o francês e sempre que pode se põe a disposição para me ajudar, caso eu precise.

A única questão que tive foi a comunicação com pessoas fora do laboratório e fora da faculdade como um todo. Aqui dentro ainda encontro algumas pessoas que falam a língua inglesa, mas lá fora a comunicação se torna extremamente difícil, já que a primeira língua deles aqui é o francês, então coisas do dia a dia como pedir um café ou ir ao mercado se tornam um motivo de estresse. Mas com a ajuda dos meus novos amigos estou trabalhando nisso e tentando pegar pelo menos o básico do francês para conseguir me virar sozinha, sinto que já estou bem melhor já que estou pelo menos conseguindo entender parte do que me dizem às vezes até entendo frases completas. A faculdade tem um grupo de alunos internacionais e uma vez por semana eles fazem um encontro de interação, nele conheci um grupo de pessoas latinas e estamos nos dando super bem, sempre saímos e buscamos fazer programas juntos. Também, tenho a Celina, que é uma brasileira que veio fazer mestrado no mesmo laboratório que eu, então meu projeto de pesquisa será para auxiliá-la em seu trabalho de mestrado, ela é um porto seguro e alguém que estou gostando de conhecer melhor.

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Os aprendizados e desafios de intercâmbio

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 10 out 2024 10:30 Data de Atualização: 11 out 2024 10:39

Para muitos dos nossos estudantes que participam de intercâmbio, a experiência de estudar em outro país significa principalmente sair da zona de conforto. Esse foi o caso dos estudantes Cássia Fernanda Avrella e Mateus Tramontin, do Câmpus São Miguel do Oeste. Os dois foram para a Universidade Nacional de Vila Maria, em Córdoba, na Argentina, e contaram para nós um pouquinho de como é aceitar o desafio do intercâmbio.

Leia os relatos da Cássia e do Mateus e conheça um pouco mais sobre como é estudar em outro país.

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Cássia Fernanda Avrella - Estudante do curso superior de tecnologia em Alimentos - 25 anos

Quando ingressei no IFSC, tomei a decisão de abraçar todas as oportunidades que esse instituto, que tanto tem feito por mim, oferecia. Uma das maiores dessas oportunidades foi o intercâmbio.

Vivenciar um intercâmbio é um desafio que te prepara e te condiciona para o mundo. As atividades cotidianas de socializar, conviver e estudar se intensificam nessa fase, fazendo com que você entenda e aprecie a diversidade que o mundo oferece. Ao sair da minha zona de conforto eu me deparei com diferentes culturas, formas de pensar e viver. Essa experiência me proporcionou um crescimento não apenas acadêmico, mas pessoal, moldando a forma como vejo o mundo e minhas relações dentro dele.

Está sendo um período de muito aprendizado, tanto acadêmico quanto pessoal, onde cada dia me apresentam novos desafios e, ao mesmo tempo, novas oportunidades de desenvolvimento. Acredito que o intercâmbio é um marco na minha trajetória, permitindo-me perceber que o conhecimento vai muito além das salas de aula. Sou imensamente grata ao IFSC por abrir essa porta e à professora Tahis Baú, que durante toda minha trajetória acadêmica vem me oferecendo apoio e incentivo na realização dos meus sonhos.


Mateus Tramontin - Estudante do curso de bacharelado em Agronomia - 21 anos

Acredito que quando falamos em fazer um intercâmbio, qualquer pessoa que o faz se sente privilegiada. Quando você tem a oportunidade e decide ir, o medo, as dificuldades em organizar tudo sem falar o idioma, sem saber como vai ser, em quem confiar, com quem vai viver e como vai se virar, tem que deixar as pessoas de que você gosta muito, a família, os amigos. Isso tudo assusta e faz repensar se é isso que você quer mesmo.

Mas, se você aceita e vai, quando chega e bate de frente com as diversas situações que se passam, como adaptar-se a outra cultura, a outra comida, a pessoas de diferentes nacionalidades (cada um com seu costume), ao ensino, à rotina, a sair da zona de conforto. Vale a pena. É uma aventura, as amizades que se faz, as pessoas que se conhece, as rodas de prosa, os mates, as histórias que se formam – é tudo magnífico, lindo e único. Me sinto grato por tudo, à família, ao IFSC, aos professores, à minha companheira de intercâmbio Cássia Fernanda Avrella e a todos que me incentivaram, e, sem dúvida, "gracias, Argentina, gracias, Villa María, UNVM". E você que tiver a oportunidade não perca!

 

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Conhecendo a Europa no intercâmbio

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 29 ago 2024 10:30 Data de Atualização: 29 ago 2024 10:30

Além da participação em um projeto na universidade de destino, fazer um intercâmbio pelo Propicie é também uma oportunidade de conhecer novos lugares e culturas. A estudante do técnico integrado em Mecânica do Câmpus Xanxerê, Vitória Girardi, passou por essa experiência no início deste ano. Ela fez parte do Propicie, o programa de intercâmbio do IFSC, e passou três meses na Universidade de Deusto, na cidade de Bilbao, na Espanha.

Em seu relato sobre o intercâmbio e a participação no projeto “Análise das características de impressão de metal usando SLM”, ela conta sobre as viagens, dá dicas para quem deseja fazer intercâmbio e o sentimento que ficou depois dos meses na Europa.

Confira o relato completo:

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Hoje já escrevo esse relato do Brasil. Desde março parece que o tempo voou, as últimas semanas na Espanha foram bem intensas, cheias de aventuras e histórias para contar.

O projeto focou nos resultados obtidos pelos testes feitos em laboratório, muitos materiais foram coletados para produzir o artigo e também um manual para os futuros utilizadores da máquina com que trabalhávamos.

Nos últimos meses (março, abril e maio), tive a oportunidade de conhecer alguns países e cidades. Na Europa é muito fácil “turistar”, por existirem companhias aéreas Low Cost e trens que possuem passagens muito acessíveis. Os horários das viagens acabam não sendo tão flexíveis, e essas companhias acabam sendo chamadas de “ônibus aéreos”, pois não oferecem serviços de bordo gratuito. Há restrições em relação às bagagens, e os voos ocorrem em aeroportos mais afastados da cidade.

Caso você queira viajar com um voo Low Cost, fique atento aos procedimentos de cada companhia, pois o que pode ser gratuito em uma pode não ser na outra. O tamanho da bagagem também é restrito, normalmente é uma mochila que caiba embaixo do assento. Deixo aqui o nome de duas companhias aéreas Low Cost que utilizei: Vueling e Ryanair. Mas existe uma gama de opções dependendo do seu destino.

A localização dos países na Europa é muito boa, então viajar acaba sendo muito fácil. Em Bilbao, por exemplo, não são todas as companhias aéreas que operam, então às vezes compensa pegar um voo em cidades vizinhas, como Santander. Monte um roteiro longo e com pelo menos uma estadia em cada cidade. Ficar um dia em cada lugar parece pouco, mas, por incrível que pareça, é ideal e muito proveitoso.

Revezei as viagens durante as semanas, um pouco por mês. Fiquei com medo de deixar para os últimos dias, mesmo estando um pouco receosa de ter acabado de chegar e já estar saindo com frequência. Quanto às “faltas” na universidade, muitas das atividades foram tranquilas, pois as que não eram práticas eu conseguia realizar de casa, o que foi muito favorável para passeios. Minha dica é não ter medo de sair “cedo” e aproveitar, já que o intercâmbio não é apenas sobre o projeto, mas também sobre conhecer a cultura, a língua, conversar com pessoas diferentes e desbravar as oportunidades que irão aparecer. A comunicação foi algo muito natural, o segredo é não ter medo de falar (por mais que pareça estranho). O receio de errar as palavras acaba te impedindo de se comunicar, então não se preocupe com isso.

O intercâmbio sem dúvidas foi a melhor experiência que eu já tive na vida. No caminho para casa, eu estava torcendo para que o avião desse meia volta e retornasse para a Europa. A saudade de casa foi grande, mas não tão forte quanto a vontade de ficar e pertencer àquele lugar. Cresci como pessoa, e a experiência agregou muito na minha carreira. Mesmo ainda não estando na graduação, consegui ter a certeza de que estou no caminho certo.

 

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Rotinas e passeios no intercâmbio em Bilbao

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 15 ago 2024 10:30 Data de Atualização: 15 ago 2024 10:30

Se parte de um intercâmbio é encantamento, outra parte também é se estabelecer em um novo lugar, mesmo que provisoriamente, criando novas rotinas e enxergando uma nova forma de viver em outro país. É disso que o participante do Propicie Gabriel Henrique Slomski Vacarin falou para nós em seu relato sobre as experiências vividas no final do seu período de intercâmbio em Bilbao, na Espanha.

Gabriel é estudante de graduação em Engenharia de Controle e Automação, no Câmpus Chapecó, e passou três meses realizando um projeto na Universidade de Deusto. Além de comentar sobre essa vivência na universidade, ele nos contou também sobre a rotina, os passeios e os aprendizados que o intercâmbio proporcionou.

Leia a seguir o relato completo do Gabriel sobre seu tempo na Espanha:

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Passado o primeiro mês de intercâmbio e as primeiras impressões do país, a rotina se tornou mais simples, pois a diferença de idioma, horário e diferentes comidas já não impactavam tanto. Continuamos então o desenvolvimento do projeto, além de auxiliar em outras atividades do laboratório. Com o passar dos dias foi possível conhecer outros professores e outros ambientes do câmpus, possibilitando compreender ainda mais as diferenças nos métodos de ensino, aliadas à grande quantidade de equipamentos para uso didático.

Durante as tardes livres pude conhecer diversos parques e prédios importantes na cidade. A maioria deles é possível conhecer caminhando, pois a cidade de Bilbao conta com amplas calçadas e áreas próprias para pedestres ou transporte público.

Quanto à alimentação, optei por cozinhar na residência mesmo, visto que a economia era grande quando comparado com os preços dos restaurantes.

A distância de casa e da família era reduzida por meio de longas chamadas de vídeo toda semana, uma forma bastante eficaz de se adaptar à nova rotina, sem causar um grande aperto.

Com o passar do tempo e o andamento do projeto foi possível realizar alguns passeios e viagens pela Europa, pois com o sistema de transporte lá oferecido o deslocamento entre cidades e países não possui custo elevado. Assim, o intercâmbio se torna uma ótima oportunidade para conhecer diferentes locais e voltar para casa com experiências mais marcantes ainda.

O maior aprendizado deixado pelo período no exterior é o conhecimento sobre os costumes e rotinas adotadas por outras populações. Além dos conhecimentos adquiridos no espaço universitário, as diversas atitudes adotadas pela população em relação a atividades simples do dia-a-dia nos mostram outra forma de desempenhar as atividades aqui realizadas.

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A inesquecível experiência de um intercâmbio

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 08 ago 2024 10:30 Data de Atualização: 09 ago 2024 16:35

Além da experiência acadêmica de realizar um projeto em uma universidade estrangeira, o intercâmbio traz muitas outras vivências e memórias que duram a vida toda. É isso que Monize Silva de Carvalho, estudante do curso técnico Integrado em Comunicação Visual, do Câmpus Palhoça Bilíngue, nos contou sobre seu intercâmbio em Bilbao, na Espanha.

Como uma das participantes do Propicie, o programa de intercâmbio do IFSC, ela passou de março a junho deste ano na Universidade de Deusto, fazendo parte do projeto de pesquisa Battling loneliness through design: the BLOM methodology.

Veja a seguir o seu relato sobre o tempo por lá:

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Escrevo este relato já em casa, de volta ao Brasil, mas sem dúvida nenhuma uma pessoa e estudante diferente depois que voltei. A experiência do intercâmbio na Espanha foi inexplicável e de grande valor acadêmico e pessoal. Hoje, mais do que nunca, percebo que essa será sempre uma parte muito importante da minha história.

Primeiramente com relação ao projeto que tive a oportunidade de participar, foi um processo de aprendizado muito importante, onde tive a chance de ter meu primeiro contato com o meio acadêmico através de uma perspectiva diferente, realizando pesquisas, as compactuando e aplicando de maneira a relacionar a base de conhecimento que eu já havia obtido no meu curso no IFSC. Pude desenvolver um infográfico conciso e estético, no qual discorro sobre como as linguagens do design podem ser aplicadas no meio da gestão empresarial e quais são os mais variados benefícios decorrentes dessa integração, para, futuramente, prestar esse documento a uma revista científica e até mesmo ao meu campus, ao qual esse estudo é relacionado. Só tenho a agradecer pela ótima orientação que recebi da professora Paula, orientadora do projeto, uma das melhores profissionais que já conheci.

Os orientadores dos projetos meu e dos meus colegas de intercâmbio sempre nos disponibilizaram flexibilidade para turistar, conhecer e desfrutar da cultura e da viagem e nós, como bons estudantes intercambistas, não deixamos a oportunidade passar.

Realizei um grande sonho de conhecer a Itália, onde passei pelos canais de Veneza, pude ver o gigante Coliseu e a beleza da catedral de Il Duomo em primeira mão, assim como um pouco do charme de Zurique na viagem de retorno. Tive também a chance de conhecer Málaga, Marbella e Múrcia, no sul da Espanha, e perceber as diferenças culturais e regionais.

Diferente de Bilbao, que dispõe de cores avermelhadas e amarronzadas e florestas bem esverdeadas, as construções na região sul eram em tons claros, a vegetação um pouco mais seca, e os espaços públicos como praças e calçadões feitos com mármore. Tudo pensado para amenizar o grande calor que ocorre na região durante o verão. Essas, entre outras características e diferenças tornam a Espanha um lugar realmente encantador.

Na Europa, as viagens e locomoções são bem mais em conta e de fácil acesso. Portanto, com o devido planejamento e organização dos recursos, eu definitivamente recomendo que os futuros intercambistas não percam a oportunidade de conhecer diferentes lugares e culturas, conversar com pessoas e saber mais da história de cada local. É de uma riqueza muito grande.

Além disso, o intercâmbio é uma ótima oportunidade para conhecer pessoas e fazer amizades. Na residência estudantil em que eu e meus colegas nos alojamos, pude conhecer um grupo de estudantes que estavam realizando o Erasmus, um programa de intercâmbio da União Europeia que procura promover mobilidade e integração entre os estudantes e docentes da Europa. Fiz boas amizades e com certeza trocamos boas risadas, que com certeza ajudaram nos dias em que a saudade batia forte.

Assim, as dicas que tenho para os futuros intercambistas são: para reduzir os custos, cozinhar em casa é mais viável do que alimentação fora e planejar e ajustar seus gastos ao longo da estadia também torna a viagem mais leve e tranquila; procure não somente utilizar o transporte público, mas também andar pela cidade e explorá-la, sempre haverá alguma beleza que irá te encantar; e, por fim, organize seu tempo e afazeres de forma que possa aproveitar da melhor forma os novos aprendizados acadêmicos que estão sendo proporcionados e a experiência da cultura e da viagem.

Por fim, agradeço imensamente ao IFSC por essa oportunidade que definitivamente me moldou como pessoa, estudante e profissional. Será uma vivência que estará comigo para sempre.

Obrigada!

 

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Do projeto à prática no intercâmbio

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 01 ago 2024 17:00 Data de Atualização: 02 ago 2024 10:39

Amanda de Mello, uma das participantes do primeiro semestre do Propicie, o programa de intercâmbio do IFSC, esteve na Escola Superior de Tecnologia do Barreiro (ESTBarreiro/IPS), em Portugal. Ela é nossa estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, no Câmpus Gaspar, e nos enviou um relato de suas experiências, contando sobre o projeto, suas amizades e suas vivências com pessoas do mundo todo.

Confira o que Amanda tem a dizer e quais recomendações ela oferece a quem também sonha em fazer intercâmbio:

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Durante as atividades na escola, utilizamos como língua mais o português, e eu achei legal como com o tempo fomos pegando algumas das palavras que eles utilizam e nos acostumamos a utilizá-la. No local que eu estava alugando para passar meu período em Barreiro, havia alguns hóspedes de diferentes países, e foi muito legal praticar meu inglês com pessoas de diferentes países e continentes. Certa vez, hospedou-se lá por uma semana um casal de alemães. Quando a moça perguntou de onde eu era e eu respondi que era do Brasil, ela começou a falar em português do Brasil comigo.

Fiz algumas amizades passageiras, tanto na faculdade quanto no Airbnb em que eu estava. Acredito que, mesmo não mantendo contato, todas são amizades que agregam muito no intercâmbio. Conheci mais pessoas por três meses em Portugal do que em um ano no Brasil.

Achei muito interessante a parte prática do projeto, principalmente saber como ele funciona e como pode ajudar na prática para depois ser aplicado em análise de dados e na escrita de artigos. Também achei interessante como tudo por lá é mais tranquilo e como o sol no verão se põe pelas nove da noite e nasce pelas 7 da manhã.

Gostei de participar das diferentes partes do projeto e de poder agregar como eu podia. Inclusive criei um aplicativo web para auxiliar em uma das fórmulas que eles mais utilizam no projeto.

Aprendi muitas coisas durante esse intercâmbio, e acredito que o mais importante foi crescer como pessoa, além de aprender a lidar com os medos e inseguranças, aprender a me virar sozinha, novas receitas, aprender algumas palavras em outras línguas, aprender a gerir as despesas e, principalmente, aprender sobre o projeto.

Uma dica que eu dou para quem quer fazer o intercâmbio e para quem já está indo neste próximo edital é que aproveitem o curso, mas que também aproveitem para conhecer todos os lugares que quiserem, para conhecer os monumentos que já vimos em tantos filmes e que alguns leram em livros, para comer as comidas típicas e conhecer pessoas de diferentes culturas e, claro, para se divertir.

 

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A vivência de participar do Propicie em Bilbao

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 25 jul 2024 17:30 Data de Atualização: 25 jul 2024 17:30

O Propicie, o programa de intercâmbio do IFSC, é uma ótima oportunidade para estudantes que sonham em ir para o exterior e ter uma experiência de pesquisa na área do seu curso. Nele, os estudantes selecionados passam um semestre desenvolvendo um projeto de pesquisa em uma outra instituição, unindo os conhecimentos do curso com todos os aprendizados de um intercâmbio.

Uma das participantes neste semestre é a Beatriz Betto Vieira, estudante de Engenharia Mecânica no Câmpus Xanxerê, que enviou o relato de hoje. Ela foi para a Espanha e está na Universidade de Deusto, em Bilbao. No seu relato, ela nos contou um pouco da sua rotina em outro país, dos aprendizados e das viagens que tem feito por lá enquanto participa do projeto "Análisis de las características de impresión de metal mediante SLM".

Veja a seguir tudo o que ela nos contou sobre a sua experiência:

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Estava morando na Espanha, mas apliquei para o projeto em inglês. Consegui praticar as duas línguas: falava em inglês com a coordenadora do projeto e, morando na Espanha, pratiquei bastante o espanhol, aprendendo muita coisa. Também ouvi outras línguas durante minhas viagens, como alemão, que era realmente muito difícil de entender, e, por incrível que pareça, português de Portugal, que também era um pouco mais difícil de compreender do que eu imaginava.

Embora não tivéssemos muito contato com estudantes locais, fiz amizade com os outros estudantes brasileiros do IFSC que foram para o Propicie junto comigo. Morávamos no mesmo lugar e passávamos bastante tempo juntos. Além disso, considero que fiz amizade com os coordenadores do projeto. Fui muito bem acolhida por todos da faculdade, e o ambiente de trabalho era muito colaborativo, facilitando o contato e a resolução de dúvidas.

A faculdade era muito bem estruturada e grande, o que me surpreendeu bastante. Os professores eram extremamente atenciosos. Durante o intercâmbio, tive a oportunidade de conhecer oito países: Espanha, Portugal, Itália, Suíça, França, Reino Unido, Alemanha e Áustria. Essa experiência proporcionou um enorme choque cultural e foi maravilhosa para meu crescimento profissional e pessoal.

Embora não tenha assistido a aulas formais, participei de atividades do projeto. A didática dos professores para explicar nossas funções era clara e eficaz. Enfrentamos dificuldades devido à escassez de material de pesquisa sobre reologia de pós e à complexidade de lidar com o Reometro Anton Paar. No entanto, uma visita do pessoal da marca nos ajudou a esclarecer dúvidas e aprender a realizar diferentes testes, o que foi muito útil.

Nosso projeto tinha como objetivo aprender a usar o reômetro e desenvolver um manual para futuros estudantes. Testamos diferentes materiais, incluindo dois pós de metal usados para impressão 3D, carbonato de cálcio e alguns alimentos como sal, açúcar e amido de milho. Realizamos testes em diferentes condições, como temperatura ambiente, temperaturas variáveis e umidade. Além disso, aprendemos a usar a máquina de impressão SLM e realizamos impressões de projetos.

A melhor parte do projeto foi a prática envolvida. Além de aprender sobre reologia, pude aplicar o conhecimento adquirido, entendendo como funciona um reômetro e lidando com ele diariamente em laboratório. Aprendi a interpretar e diferenciar os gráficos gerados pelos nossos próprios testes, comparando-os. Vejo muito futuro nessa área, especialmente agora que tenho experiência prática.

Morei na residência estudantil MiCampus com outra estudante do IFSC Xanxerê que fazia o mesmo projeto. Reservamos o lugar antes de chegar na Espanha. Minha rotina incluía ir para a faculdade de metrô pela manhã, e às vezes ficávamos até o final do dia. Era uma rotina tranquila, permitindo-me viajar e conhecer a cidade onde morava. Bilbao é uma cidade perfeita para intercâmbio, com pessoas gentis, ambiente limpo e seguro, e um transporte público de qualidade e barato.

Cozinhava às vezes, mas comi bastante fora, experimentando muitas coisas diferentes. Senti falta da comida do Brasil, mas gostei muito dos petiscos tradicionais do País Basco, os pintxos, e da paella.

Minha família e amigos sempre me apoiaram para fazer esse intercâmbio, mas senti muita saudade de casa. Falava com minha família e amigos diariamente, fazendo várias chamadas de vídeo. Foi minha primeira viagem para fora do Brasil, mas já havia viajado sozinha pelo Brasil antes. Viajar sozinha pela Europa foi desafiador, mas uma experiência incrível e libertadora, mesmo que tenha sentido medo em alguns momentos.

Aos estudantes que pretendem realizar intercâmbio, eu diria que é uma experiência extremamente enriquecedora e transformadora, que todos que têm essa oportunidade devem aproveitar.

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TCC na Alemanha

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 09 jul 2024 15:48 Data de Atualização: 09 jul 2024 15:55

Pela primeira vez, estudantes do IFSC defenderam seus trabalhos de conclusão de curso (TCC) na Alemanha. Maria Eduarda Helbich Regiani, Mikael Bueno da Silveira e Murilo Bloch - todos do curso de Engenharia Mecatrônica do Câmpus Florianópolis - embarcaram para a Europa em junho de 2023 e foram os primeiros alunos de um instituto federal a estudarem no Instituto Fraunhofer de Tecnologia a Laser ILT, em Aachen. A experiência foi tão positiva que outros três estudantes do IFSC embarcam neste mês para participar do programa de intercâmbio.

A ida dos primeiros alunos foi possível a partir de um contato do professor do Câmpus Florianópolis Erwin Werner Teichmann, que fez pós-doutorado no instituto alemão em 2019, após ser aceito pelo professor Andres Gasser. 

Saiba mais sobre esta experiência na notícia publicada no site do IFSC.

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Saiba como funciona o Propicie

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 08 abr 2024 13:30 Data de Atualização: 09 abr 2024 10:57

Se você tem o sonho de fazer intercâmbio, o seu momento chegou: as inscrições para a 22ª edição do Propicie, nosso programa de intercâmbio, estão abertas até 15/04. Para te ajudar nesse processo, que sabemos que envolve muitos detalhes, preparamos esse post de atualização das dúvidas mais frequentes sobre o programa. Assim você pode conferir se tem tudo o que precisa para participar!

Afinal, não dá pra perder a chance de ter experiências de pesquisa e ensino internacionais no seu currículo por não entender como funciona, né? Então, vamos lá!

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O que é o Propicie?

O Propicie é o Programa de Intercâmbio Internacional para Estudantes do IFSC que existe desde 2010 e já levou, a mais de 300 alunos, a oportunidade de participar de um projeto de pesquisa em uma instituição estrangeira.

No Propicie, o aluno estuda em uma instituição estrangeira?

Pelo Propicie, o aluno do IFSC não irá assistir às aulas de um curso no exterior, mas sim participará de um projeto de pesquisa já em andamento na instituição estrangeira. Portanto, o estudante irá integrar uma equipe de pesquisa pré-existente.

Quem pode participar?

Os critérios de seleção podem variar de uma edição para outra, pois também dependem das exigências dos projetos ofertados pelas instituições parceiras no exterior. Normalmente, podem se inscrever no programa alunos que estiverem regularmente matriculados em um curso técnico ou de graduação no IFSC - observados os respectivos pré-requisitos. Nesta 22ª edição, que está com inscrições abertas, podem participar estudantes de nível superior (graduação) e estudantes de nível técnico, desde que seu curso tenha duração maior que um ano.

Preciso saber falar outro idioma para me inscrever?

Sim, é necessário possuir nível B1 de proficiência em língua estrangeira, de acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas. A maioria das instituições parceiras exige língua inglesa, contudo há projetos que permitem que o candidato opte por outro idioma. Conforme o edital desta 22ª edição, a avaliação da proficiência na língua estrangeira será determinada de acordo com o desempenho do candidato em entrevista de proficiência realizada por uma banca formada por dois membros a serem designados pela Comissão Gestora do edital. A entrevista terá a duração de até 15 minutos.

Preciso falar inglês mesmo se estiver me inscrevendo para uma vaga em Portugal?

Sim, a língua inglesa é exigida pelas instituições portuguesas, pois as equipes dos projetos geralmente são formadas por intercambistas de vários países. Assim, utiliza-se a língua inglesa para comunicação interna, além de ser necessária para eventuais leituras técnicas, por exemplo. Outros países, como Espanha e Canadá, por exemplo, costumam ofertar projetos com outras opções de idioma (como o francês e o espanhol). Em todo caso, é necessário observar atentamente a descrição dos projetos em cada edição.

Preciso de um atestado de proficiência do inglês ao realizar a inscrição?

Não, pois a aferição de proficiência dos candidatos será feita unicamente por meio de entrevistas.

Para quais países posso ir pelo Propicie?

O IFSC possui acordos com instituições de diversos países. Para o edital que está com inscrições abertas no momento, os destinos são Portugal, Alemanha, Espanha, Finlândia e Canadá.

Quais as instituições que participam do Propicie?

Em Portugal, temos o Instituto Politécnico de Bragança, o Instituto Politécnico de Beja, o Instituto Politécnico de Setúbal, o Instituto Politécnico do Porto e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Na Espanha, temos a Universidade de Deusto, na Finlândia as atividades acontecerão na Universidade de Ciências Aplicadas HAMK, na Alemanha, participa do nosso programa a Universidade de Ciências Aplicadas de Neubrandenburg e, por fim, no Canadá a Universidade do Quebec em Trois-Rivières.

Posso escolher o projeto de pesquisa que quero participar?

Sim, a escolha do projeto é um requisito para a inscrição. A escolha precisa ser feita no Formulário de Inscrição, respeitando o seu nível de ensino (se técnico ou se superior), com a indicação do Código do projeto escolhido (conforme consta no Anexo I do edital).

Quando abrem as inscrições?

As inscrições estão abertas até 15 de abril para sua 22ª edição. Saiba mais aqui.

Como posso me inscrever?

A inscrição deve ser feita unicamente por meio do Formulário de Inscrição, no qual o estudante deverá anexar todos os documentos requisitados no item 5.6 do Edital.

Como será a seleção?

A seleção será feita por meio de uma classificação a partir de sorteio eletrônico e de entrevista de caráter eliminatório. O resultado do sorteio não garantirá a aprovação do estudante no processo seletivo, mas definirá a ordem dos candidatos para a próxima etapa da seleção (entrevista de proficiência). Todos os candidatos que tiverem suas inscrições homologadas passarão por entrevista para avaliação de proficiência em língua estrangeira, a depender do projeto escolhido. 

A ordem de realização das entrevistas observará a ordem de classificação dos candidatos no sorteio. Os dois primeiros candidatos de nível técnico entrevistados que receberem o conceito apto serão considerados aprovados no processo seletivo e receberão a bolsa de auxílio financeiro. Da mesma forma, os dois primeiros candidatos de nível superior entrevistados que receberem o conceito apto serão considerados aprovados e também receberão a bolsa. 

O IFSC oferece auxílio financeiro para quem for selecionado?

Nesta edição, haverá oferta de quatro bolsas de auxílio financeiro. Além disso, há a possibilidade para alunos que quiserem realizar a mobilidade mesmo que não tenham sido contemplados com a bolsa.

A instituição estrangeira oferece moradia aos intercambistas?

Não, a hospedagem deverá ser custeada pelo próprio aluno e/ou com recursos do auxílio financeiro fornecido pelo IFSC (no caso dos candidatos contemplados com as bolsas).

Fui selecionado e não sei como procurar uma hospedagem em outro país. O que devo fazer?

Neste link são disponibilizadas diversas dicas de hospedagem fornecidas por estudantes que participaram de edições anteriores do programa.

O IFSC compra minhas passagens aéreas?

Não. O estudante contemplado fica responsável pela compra das passagens, bem como pela administração do valor recebido para arcar com as demais despesas (no caso dos candidatos contemplados com as bolsas).

Preciso fazer algum seguro-saúde?

Sim e a contratação é de responsabilidade do estudante.

Se eu for selecionado, quando devo embarcar?

Os estudantes aprovados deverão se apresentar nas instituições estrangeiras entre setembro e outubro de 2024, a depender do projeto escolhido. A data exata poderá ser acordada diretamente entre o estudante aprovado e o coordenador do projeto, conforme prevê o edital.

Qual a duração do Propicie?

Cerca de três meses.

Enquanto estiver fazendo intercâmbio, como ficam minhas aulas do IFSC?

Normalmente, o estudante fica matriculado com o status "em mobilidade" (o SIGAA oferece essa opção). Entretanto, recomendamos que a situação acadêmica do estudante seja tratada diretamente com a coordenação de curso e o setor de Registro Acadêmico do câmpus. Em qualquer caso, a matrícula junto ao IFSC não é trancada, visto que uma das exigências do intercâmbio é que o estudante mantenha o seu vínculo com o IFSC.

Preciso enviar algum relatório enquanto estiver fazendo intercâmbio?

Sim. O intercambista deverá enviar à Arexi dois relatos de atividades durante a mobilidade (inclusive, muitos desses relatórios viram posts aqui deste Blog dos Intercambistas). Além disso, após o término do intercâmbio, o estudante terá um prazo para entregar um relatório científico e, também, para realizar uma atividade de socialização da experiência - obrigações previstas no edital.

Preciso de visto para viajar?

Para viagens de até 90 dias, que é o período de duração do Propicie, o visto estudantil não é necessário para a maioria dos países de destino da 22ª edição do Propicie. O Canadá, entretanto, exige o visto de visitante temporário. Atenção: em qualquer caso, é preciso ter passaporte. Os estudantes selecionados para esta edição do Propicie somente poderão realizar a viagem de intercâmbio portando passaporte válido até, pelo menos, maio/2025. Veja como obter passaporte no site do Governo Federal.

Se eu for aprovado no resultado final do edital, já posso comprar as passagens e organizar a viagem?

Não. Os estudantes aprovados no edital serão nominados (indicados) pela Arexi às instituições estrangeiras. Essas instituições (a critério de cada coordenador de projetos) analisarão as candidaturas, solicitarão documentações complementares aos candidatos e, estando tudo certo, emitirão as Cartas de Aceite. Recebida a Carta de Aceite, o estudante poderá, então, iniciar os preparativos para a viagem.

Como posso saber mais sobre a experiência de quem já participou do Propicie?

Além de acompanhar os relatos aqui no Blog dos Intercambistas, temos depoimentos no nosso Instagram na #ifscpelomundo e nós também temos no YouTube a playlist Pelo Mundo com vários relatos em vídeos dos nossos estudantes que participaram no programa. É só dar play aqui embaixo:

 

 

Ainda tenho dúvida. Como posso esclarecer?

Leia com muita atenção o edital e, se precisar, envie e-mail para arexi@ifsc.edu.br.

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A experiência de estudar em Portugal

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 04 abr 2024 10:30 Data de Atualização: 04 abr 2024 10:30

Desde o ano passado, nosso estudante de Engenharia Mecânica do Câmpus Lages, Marcos Vinícius Andrade de Moraes, está em intercâmbio em Portugal pelo programa de Dupla Diplomação. Durante sua estadia por lá, ele está cursando mestrado no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP).

No relato de hoje, vamos ouvir um pouco mais sobre essa experiência do Marcos, quais foram suas dificuldades, experiências e algumas dicas para quem pretende fazer intercâmbio.

Assista o relato de Marcos na íntegra:

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Nova turma do Propicie

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 19 mar 2024 11:28 Data de Atualização: 19 mar 2024 11:40

Neste mês, mais uma turma de intercambistas do Programa de Cooperação Internacional para estudantes do IFSC, nosso querido #Propicie, embarcou para a Europa. Seis estudantes de cursos técnicos e de graduação do IFSC passarão três meses participando de projetos de pesquisa no Instituto Politécnico de Setúbal, em Portugal, e na Universidade de Deusto, na Espanha. 

Publicamos uma matéria no site do IFSC em que é possível saber um pouco mais sobre os novos intercambistas, como foi participar do processo seletivo e a ansiedade antes da viagem. 

-> Clique aqui para ler a reportagem
 

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Um intercâmbio musical na Itália

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 15 fev 2024 10:30 Data de Atualização: 05 mar 2024 14:50

Nossa estudante de Prática de Orquestra do Câmpus Florianópolis, Carolina Momm de Melo, participou em 2022 do Programa de Cooperação Internacional para Intercâmbio de Estudantes de Prática de Orquestra do Câmpus Florianópolis. Em novembro e dezembro daquele ano, ela viveu a experiência de estudar música na Itália, entre aulas de canto e regência, e participar de diversos espetáculos, além de conhecer lugares históricos e criar vínculos com músicos de lá.

Seu relato, assim como muitos outros de alunos e servidores dos Institutos Federais, foi publicado no fim do ano passado no ebook Vozes da Internacionalização: narrativas de estudantes e servidores(as) da educação profissional, científica e tecnológica, publicado pela Editora do Instituto Federal Catarinense (IFC).

Leia o relato completo da Carolina e veja como foi essa experiência:
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Sou Carolina, tenho 26 anos e sou aluna do Curso de Prática Orquestra do IFSC campus Florianópolis, onde estudo a prática do violino no ambiente orquestral. A seguir, farei um relato da minha experiência de intercâmbio realizada em novembro e dezembro de 2022 na Itália. 

O programa de cooperação internacional para intercâmbio de estudantes do Instituto Federal de Santa Catarina, a partir do edital N° 01/ 2022/ RI/ Câmpus Florianópolis, proporcionou a experiência de mobilidade para cinco estudantes do curso FIC prática de orquestra. Desembarcamos no dia 24/11/22 em Milão e partimos para Venegono Inferiore, próximo a Varese. 

O curso organizado pelo Maestro Giovanni Tenti foi dividido em três partes: técnica de canto, regência de motetos italianos e análise da quinta sinfonia de Beethoven. Além disso, participamos do coro da Associação Ars Cantus em preparação para um concerto realizado no dia 7 de dezembro. As primeiras lições iniciaram no dia 25/11, onde aprendi técnicas de respiração e emissão de voz do bel canto. Minha voz foi classificada como soprano 1, o que representou um desafio durante minha preparação do repertório do coro, visto que precisei cantar a parte mais aguda do repertório. 

Após o contato inicial com o canto, tivemos as primeiras aulas de regência coral. O repertório consistia em duas “Ave Maria”, dos compositores de Victoria (1548 – 1611) e Dietsch (1808 – 1865). Inicialmente aprendemos a fazer uma análise da organização dos compassos e como fazer sinalizações nas partituras. Em seguida, o exercício foi cantar todas as vozes e ensiná-las aos outros colegas que simulavam a formação de um coro a quatro vozes. Finalmente, era feita a regência juntando todas as vozes e exercitando os gestos aprendidos.

Essas aulas com motetos italianos a quatro vozes se repetiram ao longo dos dias, variando o repertório e os trechos a serem estudados. Na maioria das vezes, o maestro sugeria 30 a 40 minutos de estudo individual para que em seguida aplicássemos o método de ensinar os colegas, juntar as quatro vozes e fazer a regência. Pude perceber diversas habilidades a serem desenvolvidas para conseguir fazer uma boa regência coral, como uma emissão de voz clara e afinada, a importância de uma boa leitura à primeira vista, a precisão rítmica e um bom ouvido relativo para poder passar as vozes apenas com a referência de um diapasão, sem a dependência de um piano.

No domingo, 27 de novembro, fomos a Varese. Conhecemos um parque com uma área verde imensa com vista para o lago, em seguida fomos ao Campo dei Fiori e, por fim, conhecemos o Palazzo Estense, local onde a Ars Cantus realizou diversos concertos.
No dia seguinte fizemos nossa primeira apresentação do quinteto “Solisti di Floripa”, onde tivemos a oportunidade de apresentar um repertório diverso de músicas brasileiras: Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Guerra-Peixe, Villa-Lobos, Ernesto Nazareth, entre outros. O concerto foi realizado na sala de um edifício no centro da cidade, com a presença de coralistas da Ars Cantus, membros da comunidade e autoridades locais. No link a seguir é possível assistir na íntegra:

 

 

 

Ao longo das duas semanas fizemos quatro ensaios com o coro, uma experiência valiosa onde tivemos a oportunidade de conhecer as técnicas de ensaio do maestro Tenti, assim como integrar um grupo de excelência. Aprendi bastante sobre trabalho com coro durante esse período. No repertório havia peças sacras como “Ave Maria” de Victoria e Dietsch, assim como músicas de filme de Ennio Morricone e Elton John. Algumas das peças eram executadas com solistas, enquanto outras com coro à capela. Na maioria delas o maestro tocava piano para fazer os acompanhamentos. 

Dia 30 de novembro fizemos nossa visita a Milão acompanhados pelo maestro Tenti, pudemos visitar o Duomo, o Castello Sfozesco e um de seus museus e passamos em frente ao teatro Scala.

Outro passeio inesquecível foi em Firenze. Por ser um pouco distante da região onde estávamos hospedados, tomamos um trem de alta velocidade partindo de Milão. Ao chegar na cidade, fomos diretamente à Galleria della Academia, um dos locais turísticos mais importantes de Firenze, onde conhecemos diversas obras renascentistas, um pequeno museu de instrumentos musicais e, principalmente, a escultura original do David de Michelangelo. Mais tarde pudemos conhecer o centro da cidade e provar pratos típicos italianos. No segundo dia visitamos a Galleria Uffizi, um palácio com um dos museus mais importantes da história da arte europeia. Foi uma experiência extraordinária conhecer ao vivo essas obras primas, além de compreender um pouco mais da história dos Medici e sua influência na produção artística que está concentrada na cidade.

Retornando a Venegono Inferiore e nos dias 5 e 6 de dezembro fizemos nossas últimas aulas de regência, dessa vez focando na prática orquestral com a quinta sinfonia de Beethoven. Foi feita uma análise dos quatro movimentos em relação à interpretação gestual em 2, 3 ou 4, à técnica de orquestração do compositor para essa sinfonia, as possíveis demandas dos instrumentistas para a regência, quais eram os pontos de maior dificuldade, etc. Dessa forma pudemos fazer um mapeamento detalhado da obra, o primeiro passo para o regente de orquestra criar sua interpretação. Ainda no dia 5 à noite fomos convidados para um jantar no seminário, um grande complexo que abriga diversas igrejas. Após a janta, nosso grupo de intercambistas apresentou o repertório brasileiro para os seminaristas, que receberam com bastante entusiasmo nossa música.

Nossa última apresentação foi no dia 7 de dezembro na Catedral de Vigevano, dessa vez em conjunto com o coro Ars Cantus, executando o repertório ensaiado ao longo das duas semanas. O concerto foi um sucesso, a igreja estava lotada e o público foi bastante receptivo.

Em nosso último dia em Venegono Inferiore almoçamos com a família Tenti e alguns coralistas da Ars Cantus. Mais tarde, fizemos uma visita diurna ao Seminário e conhecemos algumas das igrejas e prédios principais, ouvimos o maestro tocar Bach no órgão da igreja e nos apresentar o mecanismo do instrumento. No fim, participamos da missa como coralistas nas celebrações do feriado da Immacolata. Destaco aqui a generosa recepção da família Tenti e de todos os membros do coral, que nos acolheram de forma calorosa e possibilitaram um vínculo para além da música. 

Nossa presença no curso de regência foi registrada em dois momentos pela imprensa local, no jornal físico e na televisão: 

 

 

 

Concluo este relatório agradecendo a toda a equipe de mobilidade acadêmica do IFSC e a coordenadoria de Atividades Artísticas pela oportunidade de realizar este intercâmbio, foi um período intenso de aprendizado de música, arte e cultura italiana importantíssimo para a minha carreira e que certamente renderá frutos ao longo da minha trajetória como educadora e musicista.
 

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Desafios da vida longe de casa

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 29 fev 2024 10:00 Data de Atualização: 01 mar 2024 10:25

Além de todos os aprendizados, participar de um intercâmbio representa uma grande mudança de estilo de vida e rotina. Nosso estudante Marco Antônio Arruda, do curso de Engenharia Mecânica do Câmpus Lages, contou um pouco sobre como é essa experiência no relato em vídeo do post de hoje. Marco está atualmente fazendo mestrado em Portugal pelo programa de Dupla Diplomação no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP).

Veja o que Marco nos diz sobre seu intercâmbio no vídeo a seguir:

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Um recorte da vida em Porto

BLOG DOS INTERCAMBISTAS Data de Publicação: 22 fev 2024 14:30 Data de Atualização: 22 fev 2024 14:30

Nosso relato de hoje é sobre a experiência do Carlos Eduardo Loterio Matos, estudante de Engenharia Mecânica do Câmpus Lages. Desde setembro do ano passado ele está estudando no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), em Portugal, pelo programa de Dupla Diplomação. Para contar um pouco de como tem sido fazer o mestrado em outro país, ele enviou para nós um relato em vídeo e até mostrou um pedacinho da cidade para nós.

Assista o relato do Carlos Eduardo no vídeo a seguir:

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