EVENTOS Data de Publicação: 14 mar 2018 18:07 Data de Atualização: 15 mar 2018 15:38
A arte da engenharia civil, a importância dos profissionais da área e o mundo do trabalho no estado e no Brasil foram temas da aula magna que marcou o início do primeiro curso superior do Câmpus São Carlos do IFSC, o de Engenharia Civil. O palestrante foi o engenheiro civil e empresário Milton José Sordi, em evento realizado no dia 5 deste mês.
Sordi formou-se em 1988, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), fez especialização em Engenharia de Produção e MBA em Gestão Empresarial. Foi presidente do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), em 2003 e 2004, e ainda recebeu o prêmio de Empresário do Ano em 2008, conferido pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic).
“A aula magna e os alunos presentes representam a coroação de um trabalho de muitos que iniciou há pelo menos oito anos, quando optamos por esta área da engenharia para o câmpus. A área da construção civil é de base e temos certeza que teremos demanda por profissionais dessa área por muito tempo”, destaca o diretor-geral do câmpus, Juarez Pontes.
Além do palestrante, a mesa de honra também foi composta pela reitora do IFSC, Maria Clara Kaschny Schneider, pelo deuputado federal Pedro Uczai, pelo prefeito de São Carlos, Rudi Miguel Sander, pelo diretor-geral do Câmpus São Carlos, Juarez Pontes, e ainda pelo coordenador do curso, Mauro Normberg Bohm.
Durante sua fala, o diretor-geral do câmpus fez um resgate histórico. Lembrou que desde agosto de 2009, quando a população de São Carlos e dos municípios vizinhos se movimentava para que um câmpus do IFSC se instalasse na região, pensava-se em cursos de qualificação profissional em Informática e Costura, cursos técnicos de Edificações e Aquicultura. Em princípio não teríamos curso superior”, lembra Pontes.
Com as atividades em andamento e conhecendo melhor a região, surgiu a ideia do curso superior de Engenharia Civil. “A região não contava com nenhum curso dessa área que fosse público e gratuito, além de termos uma procura bastante grande”, lembra o diretor-geral.
A partir disso, os servidores passaram a trabalhar na proposta do curso, buscar o subsídio, e construir uma proposta de Engenharia que seria viável e atenderia não só aqueles que tem todo o tempo livre para os estudos, mas que também oportunizaria àqueles que trabalham durante o dia", comenta.
“O grupo de professores entendeu a ideia e passou então a produzir um projeto diferenciado, que tem o Ensino, a Pequisa e a Extensão claramente apresentadas no currículo. É inovadora, pois se preocupa com a acessibilidade, a prática profissional, sem desprezar a formação técnica e científica próprias da área. Podemos dizer que é um curso atualizado e em plena sintonia com os anseios da comunidade e de quem estuda Engenharia Civil”, afirma Pontes.