Alunos do Câmpus Araranguá participam de reuniões simuladas de organismos internacionais

CÂMPUS ARARANGUÁ Data de Publicação: 29 ago 2024 17:35 Data de Atualização: 30 ago 2024 11:24

Estudantes do ensino médio técnico do Câmpus Araranguá participaram nesta quarta (28) da Simulação de Organizações Internacionais, organizada pelo curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O objetivo da atividade é simular os processos de tomada de decisão dos principais espaços de debates de Organizações Internacionais, como a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança das Nações Unidas. 

O Câmpus Araranguá foi representado por 28 alunos dos cursos técnicos integrados ao ensino médio em Eletromecânica, Produção de Moda e Vestuário. Os estudantes foram acompanhados pelos professores de Geografia, Maurício Dalpiaz, e de Filosofia Fernando Henrique Zarth. No evento, os participantes integram delegações de países e participam de reuniões simuladas dos órgãos que integram as Nações Unidas.

A organização estimou uma participação de mais de 1200 pessoas, sendo 800 estudantes do ensino médio de mais de 30 escolas públicas e particulares de Santa Catarina, além de visitantes, graduandos, professores e membros da sociedade civil interessados no evento.

"Nossos alunos experimentaram diferentes sensações durante as reuniões, e destacaram o aprendizado estudando os temas e posicionamentos das outras delegações, também a organização feita por professores e alunos do curso de Relações Internacionais, as experiências vividas pelos estudantes representam uma forma diferente de aprender, estimulando a autonomia e protagonismo dos discentes", afirma o professor Maurício Dalpiaz.

Marina Fernandes, do curso técnico em Eletromecânica, participou da delegação do Canadá na Conferência das Partes (COP), reunião anual de signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. “Foi uma experiência com altos e baixos, com momentos muito bons e momentos de ansiedade. Por mais que você tenha estudado, recebemos muita informação no momento, você tem que pesquisar e é muito intenso. A experiência vai agregar muito para a nossa formação”, diz a estudante.

Para a aluna do técnico em Produção de moda, Lara Beatriz Maciel, um dos desafios foi se colocar no lugar de outra nacionalidade para pensar não como estudante, mas como representante de um país. “Tivemos que nos colocar como representantes da Alemanha, não como alunos, mas como representantes de países, o que é muito interessante e me fez ver as questões de forma diferente. É muito interessante também que a gente aprendeu mais sobre a ONU, sobre como funcionam as representações dos nossos países”, relata.

Aluno do técnico em Eletromecânica, Fabio Angeloni de Vargas destaca que é preciso ter bons conhecimentos em geopolítica para encarar o desafio de representar um país numa reunião das Nações Unidas. “No momento em que a gente sobe lá em cima para dialogar com as demais nações e representar nossas ideias é realmente uma sensação incrível, algo interessante de se estar participando. Foi uma grande oportunidade para todo mundo que esteve lá”, afirma. 

“Todos estavam ansioso com o evento e aprenderam bastante com o debate em si”, concorda  Laiane Mascarello Coutinho, aluna do técnico em Produção de Moda, que representou a Alemanha no Conselho de Segurança da ONU. Já Lukas Coimbra, do técnico em Vestuário, representou o Egito na Assembleia Geral, e teve de superar o desafio de falar em público. “Foi legal encarar o meu medo na frente de todo mundo. Além disso, o SIEM me permitiu estudar mais sobre o Egito, e representar uma ideia e uma cultura que não é minha foi uma responsabilidade muito grande”, diz.

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