CÂMPUS FLORIANÓPOLIS-CONTINENTE Data de Publicação: 09 dez 2021 16:10 Data de Atualização: 17 dez 2021 16:44
Com o retorno das aulas práticas de alimentos e bebidas no Câmpus Florianópolis-Continente, volta também o cuidado com a gestão dos resíduos. Antes da pandemia, cerca de 70% do resíduo gerado era orgânico, por conta das especificidades dos cursos.
A destinação correta é uma responsabilidade compartilhada por todos. Nos laboratórios, os alunos são orientados a fazer a separação das sobras de alimentos, dos recicláveis e dos rejeitos. Um representante de cada turma fica responsável por juntar os resíduos orgânicos e colocar em baldes para virarem adubo.
Atualmente, como a produção no câmpus não é tão grande, já que a cantina permanece fechada, por exemplo, as sobras de alimentos são colocadas em um processador, que desidrata o resíduo e o transforma em pó, que é utilizado como adubo nas árvores e outras plantas do câmpus. Essas atividades são desenvolvidas pelo estagiário da área, Buba Benjamim.
Para o ano que vem, a professora da área ambiental Gladis Slonski, coordenadora da comissão de gestão socioambiental do câmpus, explica que será reativada a composteira, que já era utilizada antes da pandemia. "Utilizamos o método UFSC de compostagem termofílica em leiras estáticas, que permite a destinação de um grande volume de resíduos. A temperatura nessa compostagem pode chegar a 80º, o que mata os patógenos."
Também para o próximo ano, o câmpus deve receber um minhocário. O uso desse tipo de compostagem é mais restrito, já que não permite o depósito de alimentos cozidos, mas é utilizada como uma estratégia de ensino. Os cursos técnicos da área de alimentos e bebidas têm uma unidade curricular de alimentação e sustentabilidade, o curso superior de Gastronomia tem uma UC de gestão da sustentabilidade e até o curso superior de Hotelaria trabalha a gestão no setor.
"É importante os alunos conhecerem as várias tecnologias disponíveis para que quando estiverem no mercado de trabalho possam aplicá-las de acordo com tamanho e característica da cozinha", afirma Gladis.
Óleo usado
Outro compromisso da instituição é com a destinação adequada do óleo de cozinha usado, que é armazenado em bombonas e coletado por uma empresa especializada em transformá-lo em sabão, detergente e biodiesel.
Inclusive alunos, servidores e pessoas da comunidade podem levar até o câmpus o óleo utilizado em casa, já que o local é um ponto de entrega voluntária.