PESQUISA Data de Publicação: 14 jun 2023 12:39 Data de Atualização: 14 jun 2023 13:50
O professor Felipe Damasio, do Câmpus Araranguá do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), foi contemplado com uma Bolsa de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para incentivo à pesquisa no Brasil. A bolsa tem validade até fevereiro de 2026 e será destinada à continuidade dos projetos de Divulgação Científica desenvolvidos no Câmpus.
Com o título “A produção de divulgação científica em tempos de negacionismo científico – procurando entender como dialogar com o público geral dentro deste cenário negacionista”, o projeto pretende investigar como a divulgação científica pode contribuir para o combate à desinformação na ciência e para aproximar a ciência da população. O objetivo é dar continuidade à tradição do Câmpus Araranguá de divulgação científica produzida por professores e estudantes de ensino médio, graduação e pós-graduação. Além do professor Damasio, participa do projeto a professora Monica Knopker.
“O resultado desta contemplação mostra o apoio que o Câmpus Araranguá e o IFSC dão à pesquisa como parte da indissociável do ensino e extensão. Este resultado só foi possível devido ao resultado vindo dos editais internos. Além de tudo, mostra que a produção acadêmica do Câmpus se destaca”, afirma o professor Damasio.
As bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ) são as de mais alto nível do CNPq, destinada a pesquisadores de destaque em suas áreas. Atualmente, são cerca de 15 mil bolsistas que a recebem, de acordo com o CNPq.
Damasio é graduado em Física e mestre em Ensino de Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutor em Educação Científica e Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). No Câmpus Araranguá do IFSC, ele atua no curso de Licenciatura em Física e na pós-graduação em Educação Científica e Matemática.
O trabalho de divulgação científica no Câmpus Araranguá remonta ao no de 2008, com a aprovação do projeto “Espaços Não-Formais como meio de Divulgação Científica e de Formação de Professores”, resultado da criação do Clube de Astronomia de Araranguá (CA²). O professor Felipe Damasio tem mais de uma dezena de projetos de pesquisa e extensão aprovados no período, envolvendo mais de 40 bolsistas. A conquista da bolsa de Produtividade em Pesquisa permitirá a consolidação do programa de divulgação científica no câmpus, agora com foco na reflexão sobre como a divulgação científica pode contribuir com o combate ao negacionismo.
“O trabalho desenvolvido está muito ligado à pesquisa dos alunos, tanto de ensino médio, graduação e pós-graduação. Atualmente tem-se se desenvolvido pesquisa acerca do centenário da Teoria do Big Bang, do centenário do prêmio Nobel Robert Andrews Millikan, da vida e obra do astrofísico brasileiro Allan Alves, do desenvolvimento dos números primos e de maneiras de explorar o ensino de astronomia em eventos temáticos”, explica.