Equipe de robótica do Câmpus é finalista do 1º Festival Internacional

ENSINO Data de Publicação: 11 ago 2022 07:39 Data de Atualização: 12 ago 2022 15:38

De 5 a 7 de agosto, aconteceu no Rio de Janeiro, o 1º Festival Internacional de Robótica. E o robô Minerva, produzido pela equipe do Câmpus Florianópolis foi um dos finalistas da competição, que reuniu aproximadamente 1000 jovens divididos em mais de 90 equipes. O evento, que contou com a participação de 38 países, teve a estreia da categoria FIRST Robotics Competition, robôs de porte industrial, com até 55 quilos e 1,5 metro de altura.

“Chegamos até a grande final da maior Off Season (competição fora de temporada) já realizada no Brasil. Uma conquista que só foi possível através da dedicação e do empenho de todos os integrantes da equipe, que se doaram desde o projeto e prototipação do robô e todo o trabalho pré evento, até o comprometimento e entrega durante os dias de competição”, ressalta a aluna e integrante da equipe, Carolina Martins Pedro.

A equipe do Câmpus Florianópolis desenvolveu o Minerva, capaz de pontuar em diversas partes da arena. “O projeto era muito versátil, o que fez com que o robô se enquadrasse em diversas estratégias de jogo. Esse fator foi decisivo para chegarmos à final!”, destaca a integrante da equipe. Segundo ela, durante a competição, por uma questão de estratégia, a equipe fez uma adequação no robô e focaram em acertar somente as cargas na cesta de baixo, sendo mais rápido e pontuando mais durante as partidas. “Uma outra estratégia utilizada foi pilotar o nosso robô como defesa, promovendo o contato físico com os robôs adversários para impedir eles de pontuarem. Como nosso robô era resistente e bem projetado, conseguimos jogar todas as partidas dessa forma sem danificar a Minerva”, revela a estudante. 

Carol salienta ainda que competições como essas vem para preparar os jovens para lidar com os problemas que o mundo precisa resolver. “Uma grande questão atual é a logística, que é responsável por toda a cadeia de abastecimento de qualquer tipo de produto. Uma das formas de resolver esse problema é criar soluções tecnológicas através da robótica. Esta é uma temática muito recorrente na indústria 4.0 que busca manter a cadeia de produção e escoamento para as demandas futuras. Para que isso ocorra, precisamos de mão de obra qualificada e pessoas capacitadas para projetar sistemas automatizados e robotizados, e a competição é uma forma de já ir preparando a nova geração para isso”, argumenta ela.  

Para Carolina, a construção de um robô envolve o desenvolvimento de diversas habilidades técnicas e socioemocionais. “Desde o início os estudantes são estimulados a trabalhar em equipe e buscar soluções para uma melhor organização da equipe, protagonizando o uso de metodologias ágeis e outras ferramentas tecnológicas para auxiliar na gestão de pessoas e projetos. O processo de construção do robô envolve desde o desenvolvimento de um bom Engineering Design Process à programação de sistemas de controles para execução de um período autônomo do robô. Tudo isso prepara os alunos para a Indústria 4.0, mesclando o aprendizado da engenharia com muita diversão”, conta Carol. 

“Como equipe, saímos de cabeça erguida, trazendo para Florianópolis, além de todos os aprendizados,  o prêmio de equipe finalista, com a conquista de estar entre as 5 melhores equipes de robótica FRC do Brasil. Com certeza, essa competição serviu para mostrar que estamos no caminho certo. Conseguimos superar as adversidades, lidar com diversos problemas, e acima de tudo nos manter unidos. Avançamos, crescemos e construímos uma perspectiva de voar ainda mais longe, com a certeza de que quando temos propósito alinhado, nenhum desafio é tão grande que não possa ser superado”, conclui a equipe responsável pelo Minerva. 

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