Egressa do IFSC destaca formação na instituição e comemora honraria do Selo Arte em laticínio da família

ENSINO Data de Publicação: 16 dez 2021 14:57 Data de Atualização: 17 dez 2021 15:52

A formação como Técnica em Agroindústria e Tecnóloga em Alimentos, no Câmpus São Miguel do Oeste do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), significou para Aline Balbinot muito mais do que a oportunidade de assinar como responsável técnica pela produção do laticínio Balbinot, em Guaraciaba. A dedicação da filha aos estudos foi fundamental para uma conquista de toda a família: o Selo Arte, da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc).

Voltado ao pequeno produtor, o Selo Arte foi criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com o objetivo de valorizar formas tradicionais de produção. A honraria é tratada com  a mesma importância que os concedidos a grandes agroindústrias. Conforme Aline, o Selo representou uma conquista muito comemorada pela família, especialmente os pais, Vanderlei e Elizete Balbinot. 

“Mais do que permitir a comercialização em âmbito nacional, o selo garante para os consumidores que nossos queijos são artesanais. Esse selo só foi concedido porque não utilizamos nenhum aditivo químico em nossa receita. Então, mais do que tudo, essa conquista é motivo de muito orgulho, pois é um reconhecimento do nosso trabalho”, pontua a egressa Aline.

Conheça melhor essa história

O laticínio é o primeiro empreendimento do Extremo Oeste Catarinense e o 22º do Estado a receber o Selo Arte. E, justamente com a motivação em poder assinar a responsabilidade técnica do estabelecimento, Aline se esforçou para ingressar no IFSC e aprimorar os conhecimentos. Após descobrir o amor pela área de alimentos e pela produção de queijos artesanais, Aline conta que começou a ajudar na propriedade dos pais desde cedo, mas que a maior contribuição foi conquistar o título de Técnica em Agroindústria pelo IFSC Câmpus SMO. 

“Depois disso, continuei estudando no IFSC e me formei Tecnóloga em Alimentos, seguido de uma pós-graduação, dessa vez no Câmpus Xanxerê. A formação no IFSC me permitiu o contato com o conhecimento com a área de alimentos, toda a parte de conservação, produção e qualidade, da cadeia produtiva como um todo. Nos deu suporte para resolver problemas e desenvolver o processo, melhorando nosso trabalho”, explica

Com sentimento de gratidão e muito orgulho, Aline destaca a luta para ter a produção reconhecida, sem a utilização de aditivos químicos nos queijos, na produção diferenciada e exclusiva. “Eu tenho muito orgulho da nossa trajetória e ainda temos muito pela frente, muitas conquistas. Vamos mostrar para a sociedade uma forma bem diferente de trabalhar, transformando leite em amor no formato de queijo”, finaliza.

CÂMPUS SÃO MIGUEL DO OESTE ENSINO EXTENSÃO