Jogadores profissionais tornam as disputas do JIFSC ainda mais acirradas

JIFSC Data de Publicação: 23 out 2024 18:48 Data de Atualização: 25 out 2024 09:30

Na edição dos Jogos do IFSC deste ano, o JIFSC, o Câmpus Gaspar vai contar com quatro atletas profissionais, três deles são da equipe de basquete masculina e uma da equipe de vôlei feminina. São estudantes dos cursos técnicos integrados que, além da intensa rotina de estudos no IFSC, têm que conciliar muito preparo físico, treinos e competições.

O estudante do integrado em Química Enzo Lazarini joga como ala armador no Apab Blumenau. Ela é de São Paulo e veio morar em Santa Catarina por conta do esporte. “Eu vim transferido para cá por conta do basquete, vim inclusive para morar sozinho. Comecei a jogar basquete aos 11 anos quando minha mãe queria que ajudasse nas tarefas de casa, ai eu encontrei um treino de basquete e ficava o dia inteiro treinando para não precisar ajudar e foi assim que comecei. No ano passado, eu não consegui participar do JIFSC, mas neste ano eu vou. O time passou por reformulações e acho que temos muitas chances.”

A equipe de basquete de Gaspar conta ainda com o veterano Vinícius Peter Nunes, do técnico integrado em Informática. Ele conquistou com a equipe de Gaspar o primeiro lugar nos Jogos dos Institutos Federais, o JIF Nacional, no ano passado. “Meu pai e minhas tias jogavam basquete, mas foi a minha prima quem mais incentivou eu e o meu irmão a começarmos, eu tinha 11 anos e o meu imão 9. Sou armador no Apab Blumenau. Eu vejo que a atual equipe de basquete do Câmpus Gaspar tem uma base muito boa, estão treinando há mais de um ano e acho que este é um dos melhores times que a gente já teve.”

Na edição deste ano, Vinícius jogará com o irmão o também jogador profissional Henrique Peter Nunes, que está na primeira fase do técnico integrado em Informática e que já integrou a seleção catarinense de basquete. “Nós já jogamos este ano os Jogos Escolares de Gaspar e fizemos um amistoso com o IFC de Blumenau. Eu vejo que já aprendi com o basquete muito sobre companheirismo e foi através do esporte que passei a ter mais autoconfiança.”

Vôlei

Na equipe de vôlei feminina do Câmpus Gaspar também tem profissional. A estudante do técnico integrado em Informática Letícia Marques é líbero e atua no Blumenau Voleibol Clube, o Bluvolei. Ela começou a treinar por influência da mãe. Ela é apontadora que é a  profissional de arbitragem do vôlei que coloca as informações na súmula e registra, entre outras coisas, a formação inicial do time e as substituições. “Eu me inspiro muito na jogadora Nyeme Costa. Ela também é líbero e ela tem um diferencial muito grande na questão do levantamento. Gosto também dos treinamentos que a equipe do Fluminense faz com os líberos. Para mim o meu maior desafio foi quando eu me lesionei, porque não é só uma dor física, mas também emocional. Você fica muito tempo parado e quando volta, não volta como antes. O sentimento é o de ter que voltar do zero.” 

Apesar de ser profissional, ela conta que na edição do ano passado do JIFSC estava bastante nervosa. “Eu já joguei o JIFSC no ano passado. Era tudo diferente, eu estava bem nervosa, apesar de eu treinar, eu era a jogadora mais nova do time e aí você não tem entrosamento, erra e eu ficava com receio delas brigarem comigo. Agora como veterana eu quero ficar mais tranquila porque eu sei que não tem problema errar. A gente caiu numa chave bem forte. Eu sei que os jogos não serão fáceis, mas sei que as meninas do meu time vão dar o máximo. Eu espero que a gente consiga fazer tudo o que a gente treinou. Mesmo que a gente perca, eu quero que as pessoas vejam que a gente se esforçou e quero que eu ajude a dar confiança e segurança para o time. Espero contar com a torcida, ganhando ou perdendo e quero lembrar a todos que ninguém precisa diminuir alguém para enaltecer outro.”
 
 

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