Meliponário do Câmpus Canoinhas apresenta espaço de conservação e valorização de abelhas nativas

ENSINO Data de Publicação: 22 mar 2023 21:00 Data de Atualização: 22 mar 2023 21:27

Vamos criar abelhas? O Câmpus Canoinhas já começou! Em quatro meses de instalação, o meliponário já abriga doze espécies de abelhas nativas brasileiras (sem ferrão), coletadas na natureza, por meio de armadilhas. O criatório faz parte do projeto “Meliponário didático-pedagógico como instrumento de educação e conservação ambiental no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia-IFSC Canoinhas”. 

Conforme professor Lauro William Petrentchuk, o objetivo da coleção de abelhas nativas vai além do uso em estudos diversos na instituição: “estamos criando um espaço estratégico de conservação e valorização de espécies nativas de abelhas e fomentando a aplicação da biotecnologia de criação racional de abelhas sem ferrão na área Ambiental e Agrícola”.

A área de cerca de 400 m² destinada ao meliponário está localizada entre o Bloco Agrícola Cristina Duda de Oliveira e a área experimental didática do câmpus. “Esta área apresenta certa arborização, o que proporciona uma boa condição para o desenvolvimento das colônias. E, de forma muito dinâmica, elas já estão atuando diretamente na polinização das culturas cultivadas em campo na área experimental”, explica o professor. 

Por enquanto, as espécies abrigadas no meliponário do Câmpus Canoinhas são: Melipona quadrifasciata (mandaçaia), Melipona bicolor (guarupu), Melipona marginata (manduri), Nannotrigona testaceicornes (iraí), Scaptotrigona depilis (canudo), Scaptotrigona bipunctata (tubuna), Scaptotrigona postica (mandaguari), Plebeia nigriceps (mirim nigriceps), Plebeia remota (mirim-guaçu), Plebeia droryana (mirim droryana), Plebeia emerina (mirim-emerina) e Tetragonisca angustula (jataí).

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