Pesquisadores do Rau são contemplados com recursos do CNPq e Fapesc

CÂMPUS JARAGUÁ DO SUL-RAU Data de Publicação: 16 dez 2022 15:27 Data de Atualização: 16 dez 2022 15:50

A realização de pesquisas científicas depende, entre diversos fatores, da disponibilidade de recursos financeiros para pagar equipamentos, materiais e bolsas de pesquisa. E, em meio a uma situação de severos cortes no orçamento do IFSC, o Câmpus Jaraguá do Sul-Rau possui iniciativas que obtiveram financiamento externo de órgãos ligados à pesquisa e à inovação. Conheça, a seguir, um pouco mais sobre esses projetos.

Fapesc

O professor Fernando Henrique Gruber Colaço foi aprovado, no ano passado, em dois projetos na mesma linha de pesquisa, ligada à área de análise de materiais. Os projetos têm duração até o final de 2023 e são fomentados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Por meio dos editais da Fundação, o docente obteve cerca de R$ 150 mil para investimento, aquisição de materiais de consumo e contratação de um aluno bolsista.

Por meio desses projetos foi possível adquirir e doar equipamentos ao IFSC do Rau, como um microscópio metalográfico, uma serra esquadria, duas esmerilhadeiras e uma plaina. Também foi adquirido um sistema de soldagem plasma pó, composto pelo dosador de pó metálico e tocha de deposição preparada. Este sistema, segundo o professor, foi fabricado especialmente para o projeto de pesquisa. O valor total doado ao câmpus por meio dos equipamentos é de R$ 125 mil.

Os resultados da pesquisa também já estão sendo colhidos na forma de duas apresentações em diferentes congressos: SBPMAT e CBECIMAT. Além disso, um artigo completo foi submetido para a revista Materials Performance and Characterization e outro está sendo elaborado para a submissão ao periódico Materials Research.

CNPq

O professor Joel Stryhalski é o coordenador do projeto selecionado na Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 25/2022 - Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação em Temáticas Prioritárias para o Setor Elétrico Nacional. A chamada foi publicada neste ano para apoiar projetos de pesquisa que contribuam para o desenvolvimento científico em áreas de interesse do setor elétrico.

O trabalho foi submetido em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Já a execução conta com a UFSC, o IFSC e, ainda, a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), o Instituto de Estudos Avançados (IEAv) e a Universidade do Minho (Portugal).

O valor total aprovado no projeto foi de R$ 574,6 mil. O tema de pesquisa está relacionado ao desenvolvimento de tecnologias com nióbio para células solares, visto que o Brasil é o maior produtor desse minério no planeta. O objetivo, segundo o professor, é desenvolver células solares sensibilizadas por corantes, prioritariamente com filmes de Nb:TiO2, como óxido transparente e condutor de eletricidade (TCO). Além disso, também será investigada a chamada “estrutura das bandas proibidas”, correlacionando-se com os mecanismos de corrente elétrica.

O projeto fomentado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi enviado em setembro de 2022 e deve terminar até dezembro de 2024. 

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