Projeto do Câmpus é contemplado em Chamada da Fapesc

INOVAÇÃO Data de Publicação: 09 nov 2021 10:19 Data de Atualização: 14 abr 2022 10:15

Fortalecer o ecossistema local ativando ações que surgiram espontaneamente após o surgimento da comunidade e divulgar as ações do Centro de Inovação Inova Contestado. Esse é o objetivo geral do trabalho, Inova Contestado: meios e conexões para a inovação no contexto interiorano, de autoria do servidor William Peres, e que foi um dos contemplados com R$ 100 mil da Chamada Pública nº 40/2021 da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Essa iniciativa refere-se ao Programa de Apoio à Ativação de Ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação e Desenvolvimento da Cultura de Empreendedorismo Inovador. 

Segundo William, o projeto visa desenvolver a qualificação profissional de região, porque há uma deficiência sentida desde o início das movimentações que permeiam o centro de inovação que é a questão da escassez de mão de obra qualificada, principalmente nas áreas mais tecnológicas. O trabalho propõe ações que também fortaleçam as relações no ecossistema. 

O projeto tem relação com os seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Onu: emprego digno e crescimento econômico, industrias, inovações e infraestrutura, redução das desigualdades, cidade e comunidades sustentáveis, e igualdade de gênero.

William esclarece em seu projeto que o desenvolvimento da marca e também de seus grupos temáticos pode acontecer com a realização de eventos que atraiam e fortaleçam a atuação da mulher nas áreas tecnológicas; e que tragam conhecimento e cultura para o ecossistema.  

O projeto estabelece como público alvo gestores de universidades e outras instituições, redes de Pesquisa, núcleos de Inovação Tecnológica, empreendedores e empresas. 

Peres destaca que o projeto Inova Contestado tem a função de dar força ao Centro de Inovação, ao ecossistema e às ações que surgiram dele. Como é o caso do Contestágil e do Gurias Tech que ganharão mais vigor e constância a partir do projeto. A consolidação da prática permite uma construção de ecossistema de inovação no interior catarinense, que aproxima desde então entidades e parceiros, permitindo construir pontes e conexões em tríplice-hélice para consolidação do pretexto de ativar e fomentar novas práticas inovadoras localmente. “Uma ótima oportunidade para interiorização de recursos na incidência de práticas em corredores do estado no contexto dos objetivos desta chamada. A rede de parceiros consolidada na proposta consolida essa rede de parceiros”, esclarece o trabalho apresentado à Fapesc.

Para William, há necessidade da interiorização da inovação. “Isso é ter práticas que fomentem ela em rede aqui também. A distância e a falta de algumas tradições são empecilhos para o desenvolvimento local, e a interação entre empresa, governo e universidade pode suprimir algumas das maiores dificuldades é justamente o acesso. Essa interação e meios de conexão permite pensar novos meios e interações que aglutinem e venha pulverizar a região com produtos inovadores e iniciativas de criação que culminem em novos negócios e consequente mais inovação. O contexto interiorano do IFSC Caçador, e também do INOVA Contestado, centro de inovação local, permite com que essas dinâmicas sejam ressignificadas, no sentido de criar uma nova tradição local das entidades apostarem na inovação como meio de conexão e construção de um interior forte na trajetória local para o desenvolvimento”.

Para ele, a região é considerada a mais pobre de SC, foi palco do conflito do Contestado, e ainda sofre com baixos índices de desenvolvimento e afins, Caçador, Timbó-Grande, e outras da região, são cidades localizadas no corredor mais pobre do estado, onde a vinda de recursos para esse tipo de ação alavanca inúmeras atividades locais.

A chamada, conforme posição de William, visou contemplar formações, eventos e funcionamento de uma rede de inovação através da ativação de ecossistema. “Previmos durante um ano uma gama de eventos e ações formativas para que se possa falar de inovação o tempo todo, de modo a tornar mais acessível esse assunto que pode transformar muitas vidas, desde que de conhecimento e acessível a todos”, ressalta ele.

O projeto começará a ser colocado em prática no primeiro semestre de 2022. 

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