Projeto propõe melhorias em incubadoras neonatais e o desenvolvimento de um novo modelo microcontrolado

PESQUISA Data de Publicação: 22 ago 2024 18:24 Data de Atualização: 03 set 2024 14:17

No Câmpus Itajaí, o projeto de ensino “Desenvolvimento de incubadora neonatal microcontrolada” está propondo melhorias para incubadoras neonatais e o desenvolvimento de um novo modelo. O grupo que reúne professores e estudantes do curso de Engenharia Elétrica e do técnico integrado em Mecânica tem trabalhado para a instalação de sensores que permitam controlar melhor variáveis como temperatura, umidade, ventilação e ruído. “Nós ganhamos uma incubadora de uma empresa e estamos trabalhando para promover melhorias no sistema. Nós estamos pensando em um sistema que permita o menor manuseio possível do recém-nascido que possa, por exemplo, fazer a pesagem automática e a mudança de posição dele sem precisar que alguém abra a incubadora”, explica o professor Tiago Drummond, que é o coordenador da pesquisa.

Ao analisar o funcionamento da incubadora que foi doada, os estudantes da Engenharia Elétrica Derick Bonnet e Maria Justino puderam observar que o calor não se distribui de forma homogênea. “Nós trabalhamos na aferição e no mapeamento da temperatura para identificar os pontos de aquecimento e estamos atuando no desenvolvimento de uma placa de controle de potência”, explica Derick.


Os estudantes da Engenharia Elétrica Tainan Zanquetta e Davi Rodrigues também estão trabalhando para melhorar o conforto térmico dos recém-nascidos e pensando em um sistema que melhore a umidade do ambiente. “A incubadora que nós estudamos gera umidade a partir de um resistor que aquece a água e gera vapor. Nós pensamos na possibilidade de utilizar o sistema de um umidificador ultrassônico que é muito mais eficiente”, explica Tainan.

O grupo do estudante da Engenharia Marcos Paulo de Castro está atuando em melhorias para reduzir os ruídos para os bebês. Em conversa com profissionais da área, eles puderam observar que muitos recém-nascidos que precisam ficar na incubadora desenvolvem problemas de audição por conta do excesso de barulhos nessa fase da vida e que qualquer toque na cúpula de acrílico que fecha a incubadora provoca uma ressonância que os prejudica. “Hoje as incubadoras não têm um sistema de antirruídos e nós estamos trabalhando para a instalação de um o que seria um diferencial em comparação aos modelos hoje disponíveis.”

PESQUISA CÂMPUS ITAJAÍ