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10 anos do Câmpus Lages: livro conta trajetória na Serra Catarinense

INSTITUCIONAL Data de Publicação: 08 dez 2020 11:55 Data de Atualização: 09 dez 2020 14:38

Em comemoração aos dez anos de atuação do Câmpus Lages do IFSC, celebrado no último dia 29, foi publicado "O livro dos 10 anos: memórias do Câmpus Lages do IFSC", escrito pela professora do câmpus Paula Clarice Santos Grazziotin de Jesus. A publicação conta, por meio de depoimentos de alunos, servidores e colaboradores, a trajetória do IFSC na Serra Catarinense e já está disponível para download.

"Leia este livro como quem escuta um causo", pede a autora logo no primeiro capítulo. De fato, toda a publicação é recheada por histórias contadas diretamente por aqueles que a vivenciaram. Em 173 páginas, acontecimentos e fotos levam o leitor a experimentar as alegrias, angústias, desafios e realizações da primeira instituição federal de ensino da Serra Catarinense.

"Eu sempre acho que os assuntos rendem livros. Um dia eu me dei conta de que o câmpus estava perto de fazer 10 anos e pensei 'olha que livro legal para alguém escrever', isso foi lá por 2018. Em 2019, depois tive uma conversa com o Thiago Meneghel (diretor-geral na ocasião) em que eu falei do livro e ele 'botou pilha'. Aí eu resolvi começar um projeto de pesquisa para coletar os depoimentos e ver o que aparecia. Quando acabou esse projeto achei que ainda faltava muita história e fiz um segundo projeto para coletar mais dados. O livro mesmo foi o terceiro projeto (de produto de extensão) porque eu não queria que fosse um livro científico", conta Paula, que é professora de português em diversos cursos.

O lançamento oficial da publicação ocorre nesta quinta-feira (10) na live que marca o início das comemorações dos 10 anos do Câmpus Lages do IFSC. O evento será veiculado na página do IFSC Lages no facebook. O câmpus tem a expectativa de imprimir algumas cópias para distribuição em bibliotecas e eventos.

Tudo é história

A professora Paula relata a angústia do processo de escrita do livro, em especial de fatos mais recentes. Para ela, há dificuldade em compreender que o cotidiano é importante para o processo histórico. "No começo da década, cada pequeno acontecimento era considerado histórico e registrado. Então, tem muita foto de coisas cotidianas: uma sala que era mobiliada, uma aula de laboratório, alunos de jaleco. Mais recentemente, a gente só tem os registros dos grandes eventos", conta.

As entrevistas e coletas de dados realizadas este ano tiveram que ser feitas a distância devido à pandemia. Paula conta que as pessoas estavam envolvidas em vários outros assuntos, tanto institucionais quanto de vida pessoal. "E isso até me fez dar ainda mais valor à generosidade dos sujeitos em parar para dar uma contribuição, depoimento, selecionar fotos", completa.

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