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Nada foi fácil durante a caminhada para a compra do terreno para instalação do câmpus em São Lourenço do Oeste (SLO). Assim que entramos na gestão, atuamos no sentido de conseguirmos um terreno por doação via prefeitura, fizemos reuniões com a gestão municipal, porém não tivemos êxito devido, claramente, a divergências políticas internas na região.
Rapidamente alteramos a estratégia para compra de um terreno, via contato com a bancada catarinense, mais precisamente com o deputado Pedro Uczai, que prontamente abraçou a causa e nos concedeu uma emenda parlamentar no ano de 2024 no valor de R$ 2.300.000,00.
A partir deste momento começamos a atuar nos trâmites operacionais para a escolha e compra do terreno. Lembrando que este ano tivemos a greve dos servidores e, operacionalmente, vários trabalhos foram retomados posteriormente. Mesmo assim conseguimos administrar o trâmite processual.
Destacamos a engenharia para trabalhar o relatório das áreas de terras observadas e apontadas pelo Colegiado do Câmpus como possíveis terrenos para aquisição. O engenheiro regionalizado Manoel Maraschin, supervisionado pelo Departamento de Engenharia, atuou no relatório técnico. Também fizemos contato com a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), visando a análise de possíveis terrenos na região para doação. (consulta que faz parte da rotina na aquisição de um terreno para a União).
Após escolha do terreno foram efetivados trâmites cartorais, pois o terreno teve que ser desmembrado.
Para tornar a situação mais difícil, duas situações em seguida aconteceram: a primeira foi a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) do ministro Flávio Dino que suspendeu todas as movimentações relacionadas a emendas parlamentares, sendo em parte liberada somente após resposta do congresso em relação aos apontamentos do ministro e isso aconteceu somente em dezembro deste ano.
A segunda ocorreu quando um dos coordenadores da Setec indicou que a natureza de despesa para aquisição do terreno seria uma inversão financeira em vez de investimento, fazendo com que a Pró-Reitoria de Administração (Proad) do IFSC tivesse que intervir tecnicamente para não deixarmos de executarmos a emenda e perdermos o crédito.
A Proad comprovou que se tratava de um investimento e não precisaríamos fazer qualquer tipo de alteração na emenda. Após avaliação final da Caixa Econômica no valor de R$ 2.269.000,00 o processo passou na Procuradoria Geral e obtivemos o respaldo final para empenharmos o terreno no dia de hoje.
Uma vitória árdua e conquistada com muito trabalho.